CURTO & GROSSO

Edição de 23/01/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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A partir desta semana, todas as obras executadas com recursos estaduais serão paralisadas, pelo menos até julho; os canteiros e acampamentos reduzidos a alguns guardas e os demais trabalhadores dispensados, porque o governo do Estado simplesmente não paga o setor da construção desde o início do ano -- inclusive serviços orçamentados, empenhados, com a medição realizada, a nota já emitida e os impostos recolhidos.

Para desespero da "valorosa", conforme cantamos a pedra aqui há um porrilhão de luas, por conta da farra dos precatórios e outras cosiquitas nada edificantes, o agora mega-senador-bialoprado-açu entregou Mato Grosso literalmente quebrado ao sucessor, Silval Barbosa, que para manter "em dias" pelo menos a folha de pagamento de pessoal -- também conforme antecipamos -- se apossou dos recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação -- o Fethab, que garantiriam o pagamento da dívida com as empreiteiras.

Dinheiro para obras, agora, só lá para julho/agosto, quando a campanha eleitoral começa a pegar fogo e é preciso fazer aquela encenação estatutária para enganar a bugrada, na Capital e por estes grotões afora.

O "melhor" de tudo: toda grana disponível será carreada para o "congromelado" Ageporca/Semcopa, ou seja, apenas e exclusivamente para as obradas do Mundial 2014 -- a prioridade das prioridades prioritárias do governo.

"Mais melhor" ainda: como toda regra tem exceção, não é todo mundo que está levando beiço, pois alguns seres mais abençoados que os outros estão recebendo via "recursos extraorçamentários" -- o que em qualquer país significa "chave de cadeia".

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

O governo da Argentina não mostra nenhum escrúpulo de atropelar sistematicamente tratados internacionais quando se trata de proteger sua balança comercial.

A partir de 1.º de fevereiro, passará a exigir pedido de licenças não automáticas de importação para todos os produtos, independentemente da procedência. Seus fiscais aduaneiros dirão o que pode ser importado e quanto.

É um instrumento burocrático que leva tempo para ser examinado (oficialmente, no máximo 15 dias), com o qual se busca declaradamente emperrar o comércio.

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Se tarifa subiu, transporte tem que melhorar, diz vereador -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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As ações do governo destinadas a assegurar o acesso universal e igualitário dos brasileiros aos serviços públicos de saúde estão longe de ter a abrangência e a eficiência necessárias para assegurar esse direito a todos os cidadãos, como estabelece a Constituição.

Os brasileiros ainda precisam utilizar uma fatia expressiva de sua renda para ter acesso a serviços de saúde. Os gastos das famílias com bens e serviços de saúde são maiores do que os do governo, somadas as despesas federais, estaduais e municipais.

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Engana-se quem pensa que tráfico de drogas é exclusividade dos morros e das favelas. Operações policiais, com frequência preocupante, prendem jovens de classe média vendendo ecstasy, LSD, cocaína, maconha... Segundo a polícia, eles fazem a ligação entre os traficantes e os vendedores de drogas no ambiente universitário.

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Por inépcia do MEC, as edições do Enem de 2010 e 2011 foram marcadas por vários problemas -- da falta de um sistema de informática eficiente a denúncias de irregularidades na licitação das gráficas encarregadas de imprimir os cadernos de questões, além de enviesamento ideológico na formulação de perguntas.

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