CURTO & GROSSO

Edição de 20/05/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Mato Grosso foi surpreendido com a anulação do ato de cessão de área para construção da sede-própria daquela instituição de classe, anunciada com pompa e circunstância pelo ex-Sinfra e ex-DNIT, Luíz Antonio Pagot, que na ocasião foi mimado pela "catiguria" agredecida com o título de "engenheiro-honorário-açu".

A "qüestã" é: o que teria motivado o tresloucado gesto do esse-lentíssimo governador Silval Cunha Barbosa de romper unilateralmente o contrato, 300 mil reais depois de a área terraplenada e elaborado o projeto?

Que o CREA de Mato Grosso não tem "aliviado a barra" para o governo, particularmente em relação às obradas do tal "legado" da Copa é "segredo público", vamos resumir assim, o que tem provocado ressentimentos e faniquitos, a ponto de a equipe de fiscalização ser impedida pelo faxinado ex-presidente-secretário plenipotenciário do "congromelado" Ageporca/Semcopa de participar de vistoria técnica no novo Verdão -- embora isto não seja motivo para retaliação, pois os engenheiros apenas cumprem o que é de sua competência e obrigação legal, seja o empreendimento chapa-branca ou não.

Convém deixar muito bem claro que tal área foi cedida ao CREA/MT pelo governo de Mato Grosso, que é uma instituição permanente, e não pela pessoa física, transitória, do governador do Estado -- que circunstancialmente está no Palácio Paiaguás por um tempo pré-determinado e não no sinistro garimpo Castelo dos Sonhos, onde, seca e verde, mandava chover e mandava parar, entre outras proezas.

Ao raciocinar com o fígado e confundir "pato ao tucupi" com "entupir o cu do pato", o senhor Silval Cunha Barbosa, goste ou não -- além deixar patente que naquele belo país a Oeste de Tordesilhas onde acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia, assinatura de governador e titica de galinha só não são a mesma coisa porque esta última serve como adubo...

...Está parindo um precedente perigoso, um ovo de serpente, pois institucionaliza a insegurança jurídica em Mato Grosso, o que não é nada bão para os investimentos e, sobretudo, para o Estado de Direito.

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"Pela quinta-vez, segundo funcionários do Grupo Protege (Segurança Patrimonial e Transporte de Valores), o caixa-eletrônico do banco Santander localizado em frente à prefeitura de Várzea Grande foi alvo de tentativa de roubo por meio de explosivos" -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

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Chihh, começou! Tira. Põe. A roupa, claro! Mistura tudo o que tem. Espirra. Tosse. Ponta do nariz vermelha. Ranho. Coriza. Rouquidão. Não sabe se vai ou se fica. Caetano deve ter visto a deselegância discreta de nossas meninas numa época dessas.

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Estou no trecho, mas um pouco fora de contexto. Explico: o sol brilha, o tempo corre e faria quase qualquer coisa para poder ir até a praia, na Ponta do Leme, escrever minha crônica semanal, só que...

Como você sabe, fui exposta a uma mudança involuntária e ainda estou fazendo os ajustes finais na nova morada: luz, telefone, móveis, operação joga fora no lixo, aquilo tudo e mais um pouco.

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