CURTO & GROSSO

Edição de 06/07/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Craque holandês é recebido com o hino do clube e muita euforia por cerca de 1.500 torcedores que o aguardavam desde cedo no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio.

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Convocação do intrépido supermarinheiro Pagot para depor na CPMI do companheiro-bicheiro Carlinhos Cachoeira deixa no "veremos" cinco possibilidades, nenhuma delas descartáveis nem alvissareiras -- para o suplicante, pelo menos:

1 - rasgar o verbo e foda-se a Véia Chica...
2 - eleger alvos preferenciais...
3 - apelar para o direito constitucional de ficar calado...
4 - simplesmente não comparecer e...
5 - justificar a ausência com atestado médico.

Cada alternativa -- seja qual for a escolhida -- terá um tipo de consequência, umas mais, outras "menas" graves, a saber:

1 - rodar a baiana e provocar um strike no universo político-partidário-empresarial -- empreiteiras, principalmente --, um tsumani capaz de levar de roldão vários outros parlamentares, além do ex-Catão Demóstenes Torres; ministros, ministras, podendo até chegar ao impeachment da companheira-presidenta Dilma e, aí, mermão, o melhor mesmo a fazer é correr e pedir asilo político, enquanto há tempo...

2 - limitar-se apenas às malfeitorias da Delta-Básico, deixando na volta de fora suas protegidas, a começar da abençoada Sanches Tripoloni, sua velha conhecida "indeusde" os bãos tempos de infantilidade, digo, de infância, no Vale do Rio Bostinha e que, durante a campanha de 2010, colaborou generosamente -- e bota "generosamente" nisto! -- para a montagem de palanques no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso, claro...

3 - entrar mudo e sair calado, porém -- sempre tem um "porém" -- com seu não-depoimento deixar a CPMI mais desmoralizado do que já está e, carregar para o resto da vida, além da pecha de chantagista, a de "bundão"...

4 - não dar o ar de sua imensa graça e ser conduzido sob vara e, de quebra, ter que explicar a origem de seu apartamentão-açu, do fazendão-açu, do boiadão-açu, da mega-mansão-açu e outros "ãos" e "açus"...

5 - apresentar atestado médico, mas assinado por psiquiatra, explicando que quando o (im)paciente dizia que estava doido, não era só pra falar... ou por falar.

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Como outras medidas de estímulo ao consumo e à produção adotadas pelo governo de maneira atabalhoada desde o início da crise global, em 2008 - e mais frequentemente depois do agravamento da situação econômica da Europa -, os benefícios fiscais concedidos à indústria automobilística têm tido efeitos limitados e apenas de curto prazo. Eles ajudam a reduzir os estoques nos pátios das montadoras e das revendas e beneficiam um conjunto específico de empresas. Mas são muito poucas suas consequências duradouras para o setor industrial e para o País.

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1 - "Lula pede para diretoria do Corinthians não desmontar o time" -- informa a mídia nacional.

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A imprensa vê nuvens cinzentas e o governo, céu azul. O que vejo eu, com tão precários instrumentos de observação?

Num intervalo de meus compromissos visitei um shopping center em São Paulo. As lojas estavam vazias. Eram 14 horas. Os compradores já se foram ou ainda não chegaram, pensei.

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Após intervenção da presidente Dilma Rousseff, do chanceler Antonio Patriota e do embaixador do Brasil em Jacarta, Paulo Soares, está descartada, por ora, a execução de Marco Archer Cardoso Moreira, 50, condenado à morte na Indonésia por tráfico internacional de drogas.

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Não surpreende que na Rio+20 se tenha decidido deixar para 2014 a fixação de metas para o desenvolvimento sustentável, a vigorarem a partir de 2015 -- de modo parecido com o que se fez na Convenção do Clima, deixando para 2015 a definição de compromissos de redução de emissões poluentes para cada país, mas a serem cumpridos só a partir de 2020.

Como o tema inclui também a chamada "economia verde", igualmente discutida no Rio de Janeiro, as definições são dificílimas, envolvem a produção e os seus caminhos em cada país e no mundo. E aí o carro pega.

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