CURTO & GROSSO

Edição de 12/03/2013

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Como não houve acordo no primeiro dia do conclave, a partir de amanhã serão feitas duas votações pela manhã e duas à tarde.

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Quando exerci as funções de embaixador em Washington, tive a oportunidade de conhecer e de participar de algumas poucas reuniões com o presidente Hugo Chávez no contexto da Cúpula das Américas e das negociações da Alca. Impressionava-me, além do carisma, o seu voluntarismo. Um homem comum com determinação incomum.

Orador sem papas na língua e conhecido por seus longos discursos, "a la Fidel Castro", se tivesse seguido o conselho do cardeal Mazarin em seu Breviário para os Políticos, "seja pouco loquaz a fim de evitar pôr em perigo sua bolsa ou sua vida pelas palavras supérfluas", teria partido sem ouvir do rei Juan Carlos aquele famoso "por que não te calas?".

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1 - "Guaxebão" pode atrasar ainda mais -- informa a imprensa escrita, falada, imaginada e internetada deztepaíz, quiçá, do "praneta".

2 - Santa Bárbara abandonou obra do novo estádio -- informa manchete do jornal daquele grupo de comunicação que garrou e não larga seu milionário "legado antecipado" da Copa.

Mas as obradas do VLT, também da Santa Bárbara, continuam rigorosamente dentro do prazo: Dia de São Nunca, quié "assim" com a santa protetora de raios e tempestades.

3 - MP irá pedir julgamento antecipado de caso "Escândalo das Land Rovers -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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A média nacional de homicídios, de 20 por 100 mil habitantes, já atingiu o dobro da taxa acima da qual, segundo a Organização Mundial da Saúde, a criminalidade se equipara a uma epidemia.

A situação chegou a um ponto em que o número de homicídios no Brasil (147.373), entre 2004 e 2007, ficou próximo do de mortos (169.574) em 12 dos maiores conflitos armados do mundo no mesmo período.

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Reality show da Band TV "Mulheres Ricas 2" chegou ao fim ontem como começou: sem chegar nem perto do falatório causado pela primeira temporada, apesar das tentativas da direção de reeditar a fórmula que deu tão certo no ano passado.

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Só não se diga que ela não avisou ou foi incoerente. Na última sexta-feira, apenas quatro dias depois de dizer -- em um daqueles comícios disfarçados de solenidades tão a gosto de seu mentor Lula -- que em tempos de campanha "podemos fazer o diabo", a presidente Dilma Rousseff se permitiu uma dupla diabrura eleitoral.

Numa bem produzida fala de 11 minutos em cadeia nacional em que apareceu sobriamente trajada de cinza, no lugar do costumeiro vermelho-PT, anunciou a isenção dos impostos federais que incidem sobre os produtos da cesta básica.

Plagiou, assim, com a maior naturalidade, uma proposta do PSDB, apoiada pelo DEM e o PPS, que vetara em setembro do ano passado.

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Uma reforma ministerial só não faz verão. Ou dito de outra forma: como ferramenta para cimentar na base de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff os partidos hoje aliados, uma reforma ministerial só não faz a obra, verão.

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Eu sempre fico muito encantado -- aquele encantamento da estupefação -- com esses grupos ditos “progressistas” que se querem donos de novas verdades reveladas. Sabe-se lá reveladas por quem… De qualquer modo, estão por aí, com aquele ar de quem “viu a coisa”.

Desculpo-me pela brutal ignorância, mesmo! Fico quase envergonhado. Mas eu não sabia da existência de um senhor chamado “Chorão”, um artista, até onde entendi, do rap (ou coisa assim; não me peçam dados, digamos técnicos). Quando ele morreu, também fiquei sabendo que havia um grupo chamado “Charlie Brown Jr.”.

Chorão não morreu porque era talentoso demais, ainda que fosse. Não morreu porque tinha uma grande alma, ainda que a tivesse. Não morreu porque era dotado de múltiplos talentos, que fosse. Morreu mesmo por causa da cocaína, das drogas.

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