CURTO & GROSSO

Edição de 08/10/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Compartilhe:

Compartilhe:

Companheiro Lula elegeu-se presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo sob o compromisso de lutar para acabar com o Imposto Sindical Obrigatório -- mantra que soou bem aos ouvidos dos demais sindicalizados compulsoriamente tungados em um dia de seu salário.

Repetiu a cantilena nas três primeiras campanhas presidenciais contra Collor e FHC, mas tal pregação não colou, pois desagradava a pelegaiada. Só chegou lá na quarta tentativa, contra o tucano José Serra, quando sepultou o assunto em sua "Carta aos Brasileiros".

O documento foi redigido pelo hoje presidiário Antonio Palocci, seu lua-preta-mor, por quem foi convencido de que "para a causa" seria mais produtivo comprar essas lideranças com cargos e, assim, a "esperança venceu o medo" -- pânico, no caso dos sindicatos patronais.

A cooptação e o aparelhamento de representantes de empregados e patrões ampliou a capacidade de mobilização do PT rumo à sonhada perpetuação no poder, com dinheiro à vontade -- coisa de bilhões/ano -- e, a "cereja do bolo", sem a necessidade de prestar contas.

Com efeito, ao longo de 13 anos, quatro meses e 12 dias -- apesar da folgada maioria no Congresso, não se moveu uma palha para fazer andar o Projeto do Decreto Legislativo 58/84, o mais antigo no Parlamento nacional, em trâmite desde o final anos 40 do século passado.

Trata-se da adequação aos ditames da Convenção nº 87 da Organização Internacional do Trabalho, de 1948, que dispõe a respeito da liberdade sindical e que garante ao trabalhador a possibilidade de constituir agremiações sindicais de acordo com sua conveniência ou interesse.

Embora o Brasil tenha participado daquela sessão da OIT e se posicionado pela aprovação da C-87, nada indica que a toada vá mudar no governo Temer e no Itamaraty, hoje "sobre a direção" do mesmo Zé Serra derrotado no 2º turno em 2002, que sonha se recandidatar em 18.

Compartilhe:

Compartilhe:

Então, vamos declarar a inconstitucionalidade da Lei de Responsabilidade Fiscal, que tal?

Compartilhe:

Compartilhe:

Acabar com a reeleição em todos os níveis, de prefeito a governador e a presidente da República, parece uma aspiração nacional. Menos para os que se encontram no exercício do primeiro mandato, exceção de João Dória Júnior, que antes mesmo de assumir, já afastou a hipótese.

Compartilhe:

Depois de a inflação vir abaixo do esperado em setembro, a Gradual Investimentos revisou sua projeções de juros para corte já na reunião deste mês, de 0,25%, e outro corte de 0,5%, em dezembro, o que levaria a Selic a fechar em 13,5% este ano.

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

As grosserias de Dilma não se limitaram ao Brasil: no livro "Eu e os Políticos", recém-lançado em Portugal, o jornalista José António Saraiva (ex-diretor do semanário Expresso, o mais importante do país) revela que o ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho a define como “mulher presunçosa, arrogante, desagradável”.

Compartilhe:

Compartilhe:

Em 1982, nas primeiras eleições diretas para cargos do Executivo e Legislativo (excluindo-se o posto de presidente da República) desde o golpe de 1964, o PT elegeu o seu primeiro prefeito — o sindicalista e metalúrgico Gilson Menezes, em Diadema, na Região Metropolitana de São Paulo. À época, a sigla tinha apenas dois anos de história.

Passados 36 anos daquela vitória – incluindo os treze que a legenda ficou à frente da Presidência da República -, o partido protagonizou sucessivos escândalos e está hoje imerso em sua maior crise: apeado do poder após o impeachment de Dilma Rousseff, amargou neste pleito municipal o pior resultado em 20 anos.

Hoje no PDT, Menezes, que foi prefeito por dois mandatos (de 1982 a 1988 e de 1997 a 2000), deputado estadual, vereador e vice-prefeito, também está longe dos seus melhores dias: recebeu apenas 360 votos e não conseguiu se eleger para a Câmara de Diadema.

Compartilhe:

Os dois Marcelos que disputam a prefeitura do Rio de Janeiro, Crivella (PRB) e Freixo (Psol), têm algo mais em comum, além do nome: ambos serviram ao PT. Freixo começou ali sua carreira política, como militante; Crivella foi ministro de Dilma Roussef.

Freixo, ao tempo do Mensalão, associou-se à criação do Psol (Partido Socialismo e Liberdade), concebido para permitir uma alternativa à esquerda, na eventualidade, confirmada com o Petrolão, de perda de credibilidade pública (e, por extensão, eleitoral) do PT.

Compartilhe:

Compartilhe: