CURTO & GROSSO

Edição de 04/12/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Ele já foi o Sergio Moro da esquerda e da direita. Sua figura passou por evoluções curiosas. No pré-mensalão, ele era considerado o “negro de ouro do PT” e simbolizaria o novo poder.

Afinal, lá estava um “afrodescendente” no Supremo. Por razões técnicas e conceituais, houve alguns embates muito duros entre o então ministro e Gilmar Mendes.

Eram tempos em que os petralhas mandavam nas redes sociais, com a popularidade de Lula costeando os 80%.

Os vermelhos o transformaram em herói. Era o “nosso (deles) negro” contra a “elite de olho azul”. Era o “nosso (deles) Barbosa contra o Gilmar deles (que seria nosso…)”.

Mas aí Barbosa virou relator do mensalão. O PT tentou cobrar do ministro a fatura.

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Em um país onde a carteirada é quase uma instituição e o “sabe com quem está falando” ainda é prática corrente, discutir abuso de autoridade seria benéfico. A rigor, muito mais útil para o cidadão comum do que para os poderosos.

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O presidente Michel Temer precisa reafirmar com clareza, em benefício do País e do governo, sua prerrogativa exclusiva de nomear e demitir ministros.

Há uma evidente manobra para enfraquecer o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e substituir seu programa de ajuste por uma política de crescimento imediato.

Os números ruins do terceiro trimestre eram esperados e trouxeram pouca – talvez nenhuma – surpresa.

Se perder a calma e se deixar levar por essa onda, o presidente Michel Temer seguirá o caminho desastroso de sua antecessora.

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A pouco menos de três meses da festa mais popular do país, a falta de patrocínio está dando nova cara aos dias dedicados aos festejos de Momo no Rio e Salvador, os principais templos da folia.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Escrevo para você daqui, sentada em cadeira dura de plástico azul, ao lado de uma cama hospitalar, na enfermaria do maior hospital da América Latina.

Vigilante, aqui estou há quase 14 dias desde que o meu pai foi internado.

Com seus 98 anos alterna as melhoras, o que me dá esperança, e períodos inconstantes, que me angustiam e apavoram.

O movimento para todos os lados que olho é intenso, estressante. Aqui se vê de tudo, se percebe o quanto somos nada, frágeis, fracos, dependentes. Mortais.

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Zeloso pai decide elaborar um plano de vida para o filho; assim começa o conto "Teoria do Medalhão".

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Cada um apresenta determinado assunto ou uma pessoa envolvida nos atos de corrupção investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal no âmbito da operação Lava Jato.

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