O Enem nasceu com um formato, mas transformou-se em outra coisa. Ele nasceu para ser uma prova de avaliação das competências dos jovens, mas não deu certo.
Em seguida, tentou-se vender a ideia de que é uma prova seletiva, um vestibular barato. E ficamos com esse troço que ninguém sabe o que é.
A ideia de ter uma forma simplificada de ingresso à universidade é bem-vinda, mas isso não serve para todos os estudantes do ensino médio.
Se esses alunos não conseguem êxito no concurso de habilitação, com os conhecimentos amealhados nas escolas, é a prova concreta de que o ensino que lhes foi ministrado era de baixo nível.
Ou, como preferem outros, a prova de que o Enem propõe questões que nada têm a ver com o nível do que é ministrado nas escolas regulares, daí a necessidade dos abomináveis “cursinhos”.
Em situação fiscal delicada, os Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Minas Gerais já enfrentam dificuldades mensalmente para levantar recursos para arcar com a folha de pagamento e seus funcionários devem penar para receber o salário extra.
No Piauí, os servidores públicos já receberam 50% do 13.º, mas o governo ainda não sabe como fazer para pagar a segunda parcela.
Para tentar conter os evidentes danos à democracia que a propagação de notícias falsas pode causar, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação de uma força-tarefa que contará ainda com representantes do Ministério da Defesa e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Esta poderá ser apenas uma tentativa, porque o crescente aumento do número de brasileiros com acesso à internet e o já tenso ambiente político do País, sobretudo após a polarização alimentada pelos governos lulopetistas, cindiram a população entre “nós” e “eles”.
Depois da segunda negação pela Câmara dos Deputados de abertura de inquérito para investigar o presidente da República, é de presumir que esse capítulo esteja encerrado.
Independentemente do juízo sobre o acerto da decisão da Câmara, a opinião pública cansou-se do tema.
Assim como a carruagem da economia continuará a andar e embalará as discussões dos que dela entendem ou pensam entender.
O povo, olhando de soslaio, verificará se a melhora proclamada bate em seu bolso e em suas expectativas.
Não nos enganemos: por mais que as estruturas de poder continuem ativas, as marcas do que aconteceu nos últimos anos serão grilhões nos pés de partidos e candidaturas.
O Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Veterinária da Rússia anunciou ontem a suspensão temporária das importações de carne bovina do frigorífico Mataboi, citando substâncias fora do padrão sanitário do controle adotado pelo país.
As autoridades russas impuseram ainda controles mais rígidos a outros cinco frigoríficos brasileiros.