Ofício sobre semipresidencialismo encaminhado de maneira informal pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), há 40 dias, foi protocolado ontem, terça-feira, como uma Proposta de Emenda Constitucional.
A presidência da Casa afirma que houve um “equívoco” e o documento foi retirado do sistema.
Para uma PEC ter validade, precisaria da assinatura de 27 senadores, mas, neste caso, não havia nenhuma.
É Natal. Alienação, anomia ou preguiça de pensar? Nada disso. É duro tomar conhecimento de que em 30 anos, o Brasil cresceu menos que o resto do mundo e o PIB só superou a inflação duas vezes. Distraídos, nem percebemos.
O Supremo, ontem, terça-feira, foi palco, com efeito, de duas posturas distintas.
Uma delas conta com o apoio de boa parte da imprensa e das redes sociais — em especial aqueles setores afinados com a direita xucra e o militontismo juvenil com espinhas e brotoejas no pensamento.
A outra, ao contrário, fez secretar o fel desses nichos radicalizados que se manifestam nas redes e que vomitam como quem pensa e pensam como quem vomita.
Atenção! O ministro que está apanhando é aquele que está cumprindo a Constituição; o que está sendo aplaudido é aquele que a está jogando no lixo.
O Flamengo virou ontem, oficialmente, réu em processo disciplinar na Conmebol em função da baderna da final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente, no Maracanã, há uma semana.
Ontem, terça-feira, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o início da execução de pena do parlamentar, condenado em maio a sete anos, nove meses e dez dias de prisão, por lavagem de dinheiro.
Presidente Michel Temer promulgou partes que haviam sido vetadas na Lei 13.479, que instituiu o Programa de Financiamento Preferencial às Instituições Filantrópicas, o Pro-Santas Casas.
O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) vai para o tudo ou nada em busca do apoio do presidente Michel Temer e dos partidos da base na sua eventual candidatura ao Planalto na eleição de 2018.
No programa partidário do PSD, que será veiculado amanhã, ele vai dizer que o caminho é pelo centro, se colocando como um nome desse campo, e não pelos extremos.
Também vai elogiar “a coragem” do atual governo de fazer as reformas, se colocar como responsável pelo fim da recessão e atacar o PT. “O governo anterior quebrou o Brasil”, dirá.