ACABOU O TEFLON
PTX USA O "FEX" PARA LEVAR CREDOR NA CONVERSA E
AÇULAR A POPULAÇÃO DE MT CONTRA O AGRONEGÓCIO
Antes de irmos direto ao ponto, um breve prolegômeno a fim de resumir o que vem a ser esse tal de FEX. São recursos, por lei, que somente podem ser liberados após a aprovação do Orçamento Geral da União do exercício fiscal seguinte. Trocando em miúdos: é o derradeiro ato do presidente, ou seja, o bereré só cai na conta dos Estados beneficiários, no melhor cenário, na primeira semana de janeiro.
Isto significa dizer que todo esse quás-quás-quás encenado anualmente por PTX, teimosamente, desde o mês de agosto é pura embromação. Pior: tira o "seuzinho" da seringa e passa a acuar os líderes das bancadas – este ano Fábio Garcia na Câmara e Tio Wéliton no Senado – pelo mórbido prazer de provocar briga por algo com data marcada pra se resolver. Sacumé: o Vibrião Colérico adora um balacobaco.
Parece que o trem coça se não inventar alguma. O episódio da posse de Campos Neto na presidência do TCE ilustra bem essa neura. Assim, sem mais aquela, o fofoqueiro nato declarou que todo mundo ali queria fazer intriga. Ressalte-se que estavam presentes à solenidade, por dever de ofício, os presidentes dos três poderes, mais o representante do MPE. Quem seria o boquirroto no recinto?
Questionado a respeito pela valorosa, o linguarudo me saiu com esta: "Quem aqui falou em intriga?". Como não há espelho naquele Salão Nobre, o tipinho deu por satisfeita também esta sua tara. Mas, voltando ao fio da meada ou da merda. A Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça não sabem como e, sobretudo, quando é liberado para rateio o Fundo de Exportações, famigerado pela Lei Kandir?
É claro que sim, porém, deixam o conversê correr frouxo, ao invés de fazer o contraponto e explicar que para o Estado tal fundo deveria ser encarado como uma poupança, para despesas extras de todo início de ano, como nas melhores famílias – material escolar, IPTU, IPVA, seguro obrigatório e quejandos. O dia-a-dia, o mês-a-mês é tocado com o salário, com rédea curta – e bota "rédea curta" nisto!
Para os executivos estaduais, o "faz-me rir" nada mais é que a receita mensal gerada por impostos, mais os repasses de parcelas de tributos devorados pelo Leão. Resultado: como a população urbana é maioria e o grosso do funcionalismo "amoa" nas cidades, de tanto ouvir que o agro não paga ICMS, acaba-se culpando quem pega no cabo do guatambu e trabalha de sol a sol no campo – intempéries à parte.
E o clima de insatisfação, o mau-estar só aumenta nas datas-base em que se negocia reajuste aos barnabés e chega às raias da beligerância com a mentirosa pregação acerca do suposto "atraso" do... FEX. A propósito, o e-leitor já reparou que antes do língua-de-trapo, não havia este bate-boca estéril? Tanto que recebeu o governo há três anos com todos os salários em dia, mais algum courinho de rato em caixa.
O fulcro desta "qüestã" – minha queridíssima comadre, meu estimado compadre, nossa fidelíssma e-leitora, zeloso e-leitor, autoridades civis, militares, eclesiásticas, mais pessoas gradas e amado pooovo daquele país, a Grampolândia, cujo "líder supremo" e guia genial peida cheiroso – é de outro naipe. Tudo a ver com o gênesis dos monstruosos repasses a título de duodécimo aos demais poderes.
Com discussões adiadas pelo Congresso e com a decisão do Supremo Tribunal Federal de suspender a protelação dos reajustes ao funcionalismo federal, as medidas de ajuste fiscal representam uma fonte essencial de receitas para o governo fechar as contas e cumprir a meta de déficit primário de R$ 157 bilhões para este ano que se inicia.
Eis que chega um novo ano. Bem-vindos sejam para a Nação Brasileira os dias de 2018. Ao longo deste ano que se foi vimos e passamos por situações incríveis. Coisas de que, como se diz, até Deus duvidaria.
A recomendação, segundo a assessoria da Presidência, é para que ele mantenha o repouso pelos próximos dias, de preferência sem deixar o Palácio do Jaburu, residência oficial onde vive com a família.
Temer ainda está com uma sonda na uretra por causa de uma cirurgia feita no dia 13 de dezembro.
Ainda há incertezas quanto ao destino de jogadores que estavam emprestados e poderão servir como moedas de troca – o meia Marlone deixou de ser um deles após acertar o seu retorno ao Sport até o final de 2018.
Partidos mais estruturados querem barrar o uso do fundo partidário para financiar a campanha eleitoral deste ano.
Argumentam que é desleal a competição com siglas menores que conseguem guardar os recursos ao longo do ano para despejar na eleição de seus candidatos, quando eles precisam investir os valores para manter o dia a dia partidário.