O feriado de 7 de Setembro, que por muitos anos foi de movimentação intensa de manifestantes em Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba, ontem contou com pouco mais de 300 pessoas para acompanhar o Grito dos Excluídos e a Romaria dos Trabalhadores no pátio do Santuário Nacional.
A ausência de políticos, que em outras eleições se aproveitaram da grande concentração para divulgar suas ideias e pedir votos, também pode ser notada.
“O Rio vive uma guerra civil velada. As pessoas de bem vão se armar para defender sua família, sua propriedade e será uma guerra declarada, se nada for feito pelas autoridades”, alerta o empresário carioca Armando Piccinini, um dos tantos frequentadores do Clube de Tiro “Calibre 12”.
Desde o assassinato de seu pai em 2002, Piccinini, de 52 anos, decidiu que sua segurança dependeria de si mesmo e passou a defender a liberação do uso de armas de fogo, uma das bandeiras do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 7 de outubro.
No clube de tiro localizado em Niterói, município da região metropolitana do Rio, respira-se o cheiro da pólvora e o ar da camaradagem.
Segundo o Departamento Penitenciário Federal, vinculado ao Ministério da Segurança Pública, o caso Adélio Bispo de Oliveira está em fase de “tratativas”.
Quando, em 16 de agosto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os candidatos a pagar ao Facebook para que suas postagens alcançassem mais usuários da rede (o “impulsionamento”, no jargão virtual), o empresário João Amoêdo, presidenciável do partido Novo, tinha o tímido desempenho de 1% nas pesquisas de intenção de voto.
Assim que a Justiça permitiu turbinar a internet, ele escalou seus doze especialistas em redes sociais para uma missão quase impossível: fazer seu nome saltar da lista dos nanicos para a dos candidatos que vão a debates e têm o nome nas pesquisas — em outras palavras, colocá-lo dentro do jogo.