CURTO & GROSSO

Edição de 30/09/2003

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

Leitura dinâmica - 1:
Secretário de Viação e Obras entra no PMDB para ser vice de Sérgio Ricardo...

Para variar, mais uma do Site Bom no lombo dos filhos da pauta.

Entenda o caso:
Para quem não ligou o cargo à pessoa, trata-se de Marcelo Oliveira – o Marcelo Padeiro --, primo-irmão do ex-excelentíssimo...

...Notícia velha, portanto, para o nosso e-leitorado.

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Blairo Maggi e botinudos que ocupam cargos no governo estadual estavam muito atarefados, vamos dizer assim, e não puderam prestigiar a filiação de Sérgio Ricardo ao PPS.

Até o momento da filiação, às 15:30 desta segunda, 29, nossa enquete apontou os seguintes números finais: 2045 acertadamente acharam que o governador não iria, 1146 erraram, votando “sim” e 981 ficaram em cima do muro, optando pelo “sei não”, totalizando 4.172 votos.

A propósito, estamos com uma nova enquete na página inicial, desta feita para aferir a opinião do e-leitor a respeito da campanha publicitária desencadeada no último final de semana pela Secom/MT.

Ainda na balada:

Por conta de peripacos estatutários, que impediram a atualização do Site Bom no horário habitual, ficam para amanhã comentários acerca da filiação do deputado Sérgio Ricardo ao PPS e, sobretudo, sobre o fato político mais importante da semana e que promete ene desdobramentos:

A ausência do governador, dos principais medalhões da Turma da Botina, de colegas deputados e até de néo-botinudos indicados pelo prefeito Roberto França para cargos de primeiro escalão no governo Maggi.

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Diário Oficial da União, edição do último dia 3, promete dar muito o que falar.

Entenda o caso:
Seção referente ao Ministério de Assuntos Fundiários traz a legalização de uma área no município de Nova Brasilândia, beneficiando alguns seres iluminados, na mídia e fora dela.

O processo de regularização teve rito sumaríssimo, enquanto os de áreas improdutivas reclamadas por famílias sem-terra andam a passo de cágado estressado.

Toda a papelama referente à tramóia foi parar na Assembléia Legislativa, mas deputados foram ligeiramente “encorajados”, vamos dizer assim, a deixar o caso longe dos spots.

Voltaremos ao caso.

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Governo colocou em prática uma política de “valorização” dos servidores do Cepromat cujo ponto essencial é a redução dos salários.

Coisa de Mággico.

Direção do Cepromat deve ter trocado as bolas, pensando tratar-se de imposto do grupo Amaggi e multinacionais associadas.

Só pode!

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Leitura dinâmica - 2:
Prefeitura de Cuiabá usa salários dos servidores para se endividar...

São as famosas operações com CDCs – Crédito Direto ao Correntista, através das quais a Prefeitura da Capital colocou os salários “em dias” – uma esperteza engendrada por mais três ou quatro municípios, com o objetivo de burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.

O cambiocó – que já foi objeto de comentários aqui no Site Bom quando a operação foi realizada, no final do ano passado – foi tema de reportagem na edição do último domingo do jornal Folha de S. Paulo, mas não abalou o prefeito Roberto França.

Entenda o caso:
Para todos os efeitos práticos, quem deve aos bancos que concordaram em fazer a operação são os servidores e não a Prefeitura, que entra no caso apenas como “avalista”.

Acontece que se, até o final do mandato, as operações não forem integralmente quitadas, vai sobrar para os servidores.

Pior: o próximo prefeito, seja ele quem for, sob pena de perder o cargo, não poderá se responsabilizar pelo débito dos servidores porque, oficialmente, a Prefeitura nada deve...

...Pelo menos até que sejam esgotados todos os recursos legais no sentido de receber do tomador, ou seja, dos funcionários públicos municipais.

Por “esgotados todos os recursos legais” entenda-se: nome no Serasa, arresto de bens e quejandos.

Trocando em miúdos:

A confusão deve ser resolvida até o final do atual mandato e pelo ainda prefeito Roberto França, cuja reação à denúncia – tipo “tô nem aí” – se não está, deve preocupar e muito os servidores municipais.

A dura realidade é que a cada salário que recebem, a dívida dos servidores aumenta.

Com o palavra o sindicato da categoria.

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Nota da Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão diz que Gugu e SBT foram vítimas de “censura prévia”

Como “censura prévia”, se a penalização só aconteceu “depois” da exibição do programa com a entrevista forjada?

Só rindo:

Há... Há... Háaa...

(A risada continua pra lá de sem graça, ainda por conta da Máfia italiana).

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Prestenção, bugrada!

Seção “Tá Ligado?” traz uma série de orientações sobre segurança -- o “program” Fique Vivo – elaboradas pelo Camarada Mederovsk, especialista na área.

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