CURTO & GROSSO

Edição de 26/08/2003

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

Ex (?) Diário Oficial Cover informa:
...Técnicos do TCE expuseram, em Sorriso, “aspectos legais da legislação”...

Por acaso, existem aspectos ilegais na legislação?

É por isto que eu bebo!

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Que meigo!
Governo mente ao explicar o inexplicável.

Entenda o caso:
Para “provar” que a tucanalha mente ao afirmar que Bráulio Mággico está legislando em causa própria, secretário de Comunicação também mente ao afirmar que o Orçamento de 2003 foi elaborado pelo governo anterior.

A verdade é bem outra: Rogério Salles retirou o Orçamento da AL e deixou a Equipe de Transação, digo, de Transição da Turma da Botina à vontade para fazer as alterações que entendesse convenientes.

Aliás, esta não é a única mentira que vem sendo espalhada pelos botinudos: todo material da Secom atribui a Maggi a implantação do Pregão Eletrônico – também iniciativa de Rogério Salles..

Mais:
Não há como negar que a redução do ICMS do farelo da soja e do óleo degomado beneficia apenas o Grupo Amaggi e mais três multinacionais.

Ora, se a redução “beneficia” Mato Grosso, porque não reduz, também, conforme o prometido, o ICMS da luz e telefone, já que a demanda aumentaria, elevando a arrecadação?

Quanto ao fato do titular da Secom invocar a “caixa preta” para, mais uma vez, “provar” a roubalheira durante a Era Dantesca beira ao ridículo, posto que ele próprio – pelas razões já explicadas aqui, não abriu nem vai abrir a “caixa preta” da Secretaria de Comunicação.

Se alguma coisa se sabe a respeito da pilhagem a que o Erário esteve submetido durante a Era do Desfrute deve-se ao titular da Secretaria de Transportes e ao presidente do Ipemat e a mais ninguém.

Isto posto, então fica assim: os dois são mentirosos.

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Leitura dinâmica:
Maggi pede para a população fiscalizar dinheiro público...

Quer dizer, então, que a tucanalha já pode dispensar os serviços de vigilância?

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Da série perguntar não ofende:

Se “dinheiro não falta, o que falta é gestão”, conforme alega o governador, o quê Maggi está esperando para “gestar”?

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Para “justificar” sua porção general Custer, Bráulio Mággico diz que “as reservas indígenas são ilhas de pobreza em um mar de prosperidade”...

Onde está o tal “mar prosperidade” produzido pela soja?

O atendimento à saúde melhorou?
A Educação ganhou em qualidade?
A Segurança inspira confiança?
As estradas são um primor?

Por que 139 Prefeituras cerraram as portas, recentemente?
Por que os setores produtivos vão às ruas protestar?
Por que tantos produtores de soja estão encrencados no Banco do Brasil?

Mar de prosperidade, mesmo, só para três ou quatro, a começar do Grupo Amaggi.

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Leitura dinâmica 1:

Tucanos reclamam redução de impostos...

Impostos que eles aumentaram.

Com que roupa?

Só rindo.

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Leitura dinâmica 2:

Deputado federal Sarney Filho (PV/MA) acusa governo de Mato Grosso de incentivo ao crime ambiental.

Só rindo, outra vez.

Entenda o caso:
Sarney Filho, quando ministro do Meio Ambiente, financiou a conclusão da Usina dos Mansos -– o maior crime ambiental da História de MT, só porque foi “papai” quem começou a obra.

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Serviço Reservado do Site Bom informa:

Fazendas SM-1 e SM-2, ambas do Grupo Amaggi, na mira do MST.

São as mais frágeis do ponto de vista fundiário, a exemplo de outras localizadas na Gleba Mineirinho, em Itiquira, todas pertencentes a figuras ilustres, tais como o ex-governador Rogério Salles e o ex-ministro da Agricultura, Antonio Cabrera.

A Gleba Mineirinho tem tudo para virar uma espécie de Pontal do Paranapanema de Mato Grosso.

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