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CURTO & GROSSO
Edição de 02/09/2003
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Leitura dinâmica:
Coronel Orestes deixa Comando da PM...
Oficial vai ocupar secretaria-adjunta de Justiça e Segurança Pública a partir de outubro próximo, informa o Diário de Cuiabá.
Já a bandidagem continua no mesmo lugar de sempre, barbarizando, como dantes...
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Promete ser eletrizante o encontro dos integrantes da CPI do Banestado com o Comendador João Arcanjo Ribeiro – preso no Uruguai...
Entenda o caso:
Se não inventar um desculpinha esfarrapada para não ir, o senador Antero Pés de Barro tem tudo para voltar da acareação humilhado e sem mandato.
Pés de Barro – conforme depoimento e documentos apresentados pelo contador de João Arcanjo – teve sua campanha financiada pelo chefão do crime organizado, através de empréstimo à Editora Centro-Oeste, do Grupo Gazeta.
Trocando em miúdos:
Na presidência da CPI do Banestado, no Senado, Pés de Barro é o inquisidor; já na Arca de Noé é inquirido.
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Pois é... Acabou o teflon.
Presidenciável que virou motorista de madame acabou embarcado na Arca de Noé, em companhia dos seus mais ilustres luas pretas.
Detalhe:
Se o Comendador financiou a chapa majoritária da tucanalha nas eleições de 98 e 2002, por osmose, turbinou também a coligação inteira.
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O ex-deputado e ex-vice-governador Osvaldo Sobrinho voltou de São Paulo e está em Chapada se recuperando.
Mas, apesar das limitações que o tratamento de saúde lhe impõe, assim que retornou, fez questão de passar no escritório de João Celestino Neto para hipotecar apoio ao candidato à presidência da AOB/MT.
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Cabeças sojas não desistiram de “acabar com a fome” dos índios paresi.
Por “acabar com a fome”, entenda-se: usar a reserva para plantar soja – claro.
No território paresi vivem cerca de três mil índios, em uma área de aproximadamente um milhão de hectares.
Bráulio Mággico acha um absurdo “tanta terra para tão pouco índio”...
Reduzindo a coisa à devida insignificância:
De mamando a caducando, cada índio paresi – há pelo menos 20 mil anos no lugar – tem, portanto, 330 hectares...
Bem menos que os 200 e tantos mil hectares do sr. Bráulio Mággico, há pouco mais de 10 anos na região.
Isto posto, inevitável a pergunta:
Quem é que tem terra demais neste imbloglio?
Por que, no lugar de plantar soja, não se providencia um projeto de turismo – uma atividade econômica sem risco ambiental?
A um só tempo, estariam preservadas as belezas naturais da região – sem favor algum uma das mais lindas do país – e a cultura paresi.
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Falar em turismo, site da Sedtur continua sem link para as fotos..
Bom... Para uma pasta que é comandada por um secretário acusado pelo Ministério Público de explorar o turismo sexual – inclusive de menores – o negócio é esconder, mesmo.
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Aritmética básica:
Pavimentação do trecho de pouco mais de 120 quilômetros, entre Sapezal e Comodoro, passando por Campos de Júlio, segundo o Ministério dos Transportes, vai custar 18 milhões de reais...
...Já os 60 quilômetros, entre Novo Diamantino e o entroncamento da MT não sei das quantas – segundo o mesmo Ministério dos Transportes – vai custar R$ 34 milhões.
Uma de duas:
Ou o primeiro trecho está cotado muito abaixo ou o segundo está superfaturado.
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Falar em superfaturamento, digo, estradas, troca-troca nos altos escalões do Ministério dos Transportes melou a visita do ministro, ontem, a Diamantino.
E mais uma vez o deputado federal Welington Fagundes -- que sonha com o cargo -- pagou mico.
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Membros dos tais conselhos municipais de educação e saúde que fiquem espertos.
Entenda o caso:
Além do TCE, Ministério Público Estadual e Federal vão fiscalizar a correta aplicação dos recursos do Fundef -- Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental, bem como as verbas repassadas para o atendimento à saúde.
Para “evitar pobrema” – e é exatamente aí que está o “pobrema” -- muitos prefeitos nomeiam para tais funções compadres, comadres, primos, agregados – seres que fazem a mínima idéia do que está se passando.
Com o MPE e o MPF na parada, a coisa muda de figura .
Perante a Justiça, os membros dos conselho municipais são solidários aos atos dos prefeitos e pode acabar sobrando também para o compadre que assina as prestações de contas de olhos fechados.
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