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CURTO & GROSSO
Edição de 09/09/2003
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Mandou bem o promotor do Meio Ambiente, Gérson Barbosa, ao solicitar o cancelamento de contrato no valor de R$ 13 milhões, assinado pela Fema com as empresas Tecno Mapas Mapeamento Digital LTDA e CNEC Engenharia S/A., no apagar das luzes da Era Dantesca – uma das tantas pilhagens denunciadas aqui no Site Bom.
Entenda o caso:
A Tecno Mapas é a “Tucanomapas”, velha conhecida de nosso e-leitorado e a CNEC é aquela consultoria que levou boa parte dos recursos do Prodeagro e um dos tantos braços da Construtora Camargo Correa – autora do primeiro grande crime ambiental no Pantanal de Poconé.
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Pois é...
A cada episódio mais fica evidente que a tucanalha conseguiu eleger o sucessor em Mato Grosso...
Nada mudou.
A reação da Secom face o episódio da torta na cara do governador, por exemplo, nada fica a dever aos métodos da Gestapo – a “filosofia” vigente na Era Dantesca.
Primeira reação foi a de “recuperar”, vamos dizer assim, todas as imagens sobre o incidente, com o “nobilitante” propósito de impedir a divulgação.
A Secom de Maggi tentou repetir -- sem sucesso -- o mesmo esquemão que impediu a divulgação da vaia de 50 mil pessoas, no Estádio Verdão, contra o Sumo Sacerdote da Era do Desfrute, episódio que não mereceu, até hoje, uma única referência na mídia local -- exceção do Site Bom, é claro, que noticiou o fato em cima do rasto.
A “Operação Abafa” só não funcionou porque a Turma da Botina, há nove meses no cargo, ainda não “domina a tecnologia” da repressão. Mas, mesmo assim, tentou remediar, utilizando o site oficial – boomdasoja.gov -- cuja versão passou a dar o tom.
“Governador é alvo de manifestação antipatriótica” – vociferou o site da Secom.
Quer dizer, então, que tudo que o governador faz é patriótico?
A pilhagem na Era Dantesca foi “patriótica”?
A redução do ICMS para beneficiar exclusivamente a empresa do governador Maggi e multinacionais associadas, idem?
Só rindo...
O Excelentíssimo Sr. Dr. Governador, mal e porcamente, representa o Estado; ideologicamente, defende os interesses do sistema vigente; descaradamente, os de seu grupo político e, vorazmente, seus interesses econômicos, particularíssimos -– não, necessariamente, o interesse público. Apenas quando coincidem.
Secretário Geraldo Caixa Preta -– o Goebels de brinco e botina -– procurou dramatizar e ideologizar ao máximo a brincadeira dos rapazes com masturbações mentais as mais disparatadas, conseguindo ver no episódio um atentado terrorista de inspiração anarquista.
Besteira.
A coisa foi tão primária -– para não dizer primata --, que foi realizada em pleno feriado.
Ora, toda ação terrorista tem por objetivo primeiro alcançar o máximo de repercussão e nenhum profissional do ramo, vamos dizer assim, faria isto.
Não em Cuiabá, em pleno feriado...
No mínimo, saberia que os jornais não circulariam no dia seguinte, “matando” o primeiro e maior dos objetivos.
O “atentado” foi apenas uma brincadeira inconseqüente, no máximo uma agressão gratuita, diante da qual -– registre-se --, o governador reagiu com fair-play.
Até foi à delegacia ver os rapazes detidos.
Poderia ter sido pior?
Poderia...
A torta, por exemplo, poderia ser de farelo de soja...
Argh!!!
Para não dizer que não serviu para nada...
...O episódio da torta da cara caiu como uma luva para quem precisava fazer média com a Secom, como os mais luzidios fornecedores de
opinião da Era do Desfrute, desesperados por uma oportunidade para “defender” Maggi.
Voltaremos ao tema.
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Atitudes antipatrióticas à parte...
...Se em algum feriado acontecer qualquer coisa grave com o governador de Mato Grosso -- tipo peripaco ou morte natural -–, população só irá saber através do convite para a missa de sétimo dia...
Garimpo triste!
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Leitura dinâmica:
União perde causa milionária do Plano Collor no TST
Apesar de a matéria estar pacificada no sentido de que o pagamento das diferenças salariais não é devido, a União não compareceu à Justiça em anos anteriores para se defender e acabou sendo condenada à revelia.
Entenda o caso:
Tem “defensor” público que fica rico perdendo e não ganhando causas...
Basta “esquecer” de recorrer quando o direito é líquido e certo, como neste caso que vai custar ao Erário mais de 80 milhões.
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