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CURTO & GROSSO
Edição de 20/05/2005
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Leitura dinâmica – 1:
Governo fracassa na tentativa de enterrar CPI dos Correios...
Pois é...
Quem diria:
Não deixaram escapar nem os Correios -- o último bastião de eficiência no serviço público!
Esse é o PT!
Quem te viu...
Quem te vê!!!
Por falar em sanha...
Desmatamento é o segundo maior da história...
Podemos “melhorar”, né “Meu Rei”?
E por falar em desmatamento, queimadas, roubalheira e quejandos...
A coisa tá pegando fogo, em Rondônia, por conta das bandalheiras do governador e deputados.
Estudantes estão nas ruas, onde prometem resistir, até ser decretada a intervenção federal no Estado.
É isso aí, bugrada!
Por falar em Coquetel Molotov...
-- Quem é que falou em ¨Coquetel Molotov¨ aí, gentes?
Ah, sim...
Leitura dinâmica – 2:
Dívida externa bate US$ 202 bilhões -- Empresas aceleram remessas para o exterior...
Trocando em miúdos:
Cada brasileiro – de mamando a caducando, inclusive aquele povo do Fome Zero e você e-leitor -- está devendo exatos 1.122 dólares para a banqueirada -- qualquer coisa parecida com três mil reais, por cabeça...
...Ou o equivalente a dez meses – quase um ano -- de salário para quem ganha o mínimo.
Que país!
Bem a propósito:
Hoje se comemora o Tax Freedom Day.
Quê que é esse?
Nunca viu desse?
Que frescura é esse?
Entenda o caso:
É economês puro.
Traduzindo para o Português rasgado, significa que até o dia 20 de maio – mais de quatro meses e meio, quase cinco --, o brasileiro trabalha exclusivamente para pagar impostos e taxas, para sustentar esse bando de sanguessugas que se reveza no poder, desde o Descobrimento, com o deliberado propósito de se fartar e de infelicitar o país.
Motivo para comemorar?
Nenhum, claro, até porque no cálculo não estão incluídas as dívidas interna e externa.
É por isso que eu bebo!
Por falar em grana...
Essa celeuma toda armada em torno do artigo de Diogo Mainardi na revista Veja – não vamos negar – atiçou a concupiscência deste pobre marquês.
Entenda o caso:
Dez mil reais por palestra, livres de despesa – convenhamos --, não deixa de ser interessante -- altamente interessante...
Então, fica assim:
Quem quiser contratar o presidente perpétuo, vitalício e de carreira do Grupo Fazendas Reunidas Perereca Enterprise, Broadcasting&Corporation, que não se faça de rogado.
Aceitamos passe, vale-refeição, porco, galinha e ovo caipiras, rapadura, bezerro sobreano, banha de sucuri, pelego, arnica, pirararucu manteado, óleo de copaíba, farinha de mandioca, enxame de jati na cabaça, bocaiúva, nó-de-cachorro e soja, claro, que vem a ser a moeda corrente no reino de “Meu Rei”.
Só não me apareça com título de sócio-remido do Esporte Clube Dom Bosco, conversão pra gás veicular, ingresso para show da dupla Nico & Lau, título de comendador, “direito” de terreno, cheque do deputado Lino Rossi e permanente para a Feicovag -- porque aí, mermão, já é forçar a Natureza.
Só pra chatear – 1... ou mais:
Lembra do gasoduto virtual, com tecnologia argentina?
Vai continuar virtual...
KKKK!!!
Só pra chatear – 2... ou mais:
Lembra do pastor marreteiro?
Vai viver de quê, agora, que a demagogia do carro a gás micou?
Bem a propósito:
Com o preço do gás boliviano nas grimpas – aumentou 50% -- se e quando sair, o pólo gasoquímico será mesmo implantado na divisa de Mato Grosso do Sul com a Bolívia, mais exatamente entre Corumbá e Puerto Suarez – isto porque se trata de um projeto binacional, que tem de um lado a Petrobras – que é a dona do gasoduto e, de outro, a Yacimientos Petroliferos Fiscales da Bolívia, que é a dona do gás.
Ex-imperador Jota Veríssimo, do PFL do (ainda?!!!) deputado José “Jirau de Freitas, anda mais desnorteado que biruta de aeroporto.
Entenda o caso:
Uma hora “exige” que “Meu Rei” assuma pessoalmente a coordenação política e, instantes depois, “exige” que a mesmíssima atribuição seja entregue ao “Bríncipe Auad”, que não consegue “articular” nem a votação de sua prestação de contas pela Câmara Municipal.
Jota Veríssimo anda tão fissurado com a idéia de retornar ao Paiaguás montado no cangote de “Meu Rei” como o escorpião da fábula...
...Que nem lembra que o governo tem uma Secretaria de Coordenação Política, cargo ocupado por um seu compadre, o ex-senador Louremberg Rocha...
...Sem falar na Casa Civil, que tem à frente Joaquim Sucena, que é deputado pelo PFL.
Uma de duas:
Ou pirou o cabeção...
...Ou não confia nem no compadre Loro, nem no correligionário Sucena.
Questão de índole...
Conforme anunciado pelo próprio interessado, em carne viva, durante churrasco que promoveu por ocasião da Festa da Colheita em sua fazenda Ribeiro do Céu e fato amplamente notíciado pela mídia, há coisa de 40 dias...
...Secretário de Desenvolvimento Rural Otaviano Pivetta deixa o cargo no início de junho, para cuidar exclusivamente do consórcio da BR-163, que ele preside.
Mas, se bem conheço o meu gado...
Não vai faltar gente pulando e gritando que “conseguiu derrubar” o secretário...
...Se bem conheço o meu gado.
KKKK!!!
Por falar em “derrubar”...
Todas as exigências legais para a realização de um evento foram derrubadas, uma a uma, pelo (ainda?!!!) deputado José “Jirau” de Freitas, dono da Feicovag, mimo que lhe foi presenteado pelo seu chefe, o ex-imperador Jota Veríssimo.
Na carteirada e no grito, claro -- como convém no antigo Reino Encantado de Vadjú, atual Nova Palestina, onde até praça pública também tem “dono”.
Objetivamente, o único documento que o (ainda?!!!) deputado José ¨Jirau¨ de Freitas tem a apresentar para armar a Feicovag...
...É a própria licença-saúde por 121 dias da Assembléia Legislativa -- que transformou numa verdadeira ¨licença para matar¨, já que aproveitou o período para armar sua arapuca, onde 600 pessoas acabaram feridas em conseqüência do desabamento de um lance de arquibancada...
...Se é que se pode chamar de ¨arquibancada¨ um jiralzão sustentado por canos enferrujados.
O curioso – para não dizer “cabuloso” -- é que durante a tal ¨licença-saúde¨, o (ainda?!!!) deputado não foi visto em nenhum consultório médico ou hospital -- sequer para visitar suas numerosas vítimas.
Acintosa, escancarada, despudorada e indecorosamente, o (ainda?!!!) deputado usou seu “período de convalescença”, vamos dizer assim, para transformar o próprio gabinete na Assembléia Legislativa em “escritório” de sua desastrosa empresa de eventos – com pessoal pago com dinheiro público, claro.
Mais cabuloso, ainda:
Tudo isso, alí, nas barbas do novo presidente, da Mesa Diretora e de todos os seus nobres colegas da Assembléia Legislativa.
À mulher de César, não basta ser ou se dizer honesta: também é preciso parecer honesta -- já ensinavam os romanos.
Como é sabido, a arapuca, digo, a Feicovag foi armada no grito.
Alvará?
Autorização do Corpo de Bombeiros?
Seguro?
Ecad?
Detalhes...
Nada que um “Você sabe com quem está falando?” não resolva...
Estamos naquele outro país onde acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia, afinal.
Duvidar, o (ainda?!!!) deputado não pagou nem o terreno onde realizou a malfadada feira.
E se este bobear – se e quando (pois é: quando?!!!) o Ministério Público resolver dar um jeito no corpo vai ser o único culpado e prejudicado.
Qué vê?
Então, escuta!
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