Por conta de uma diligência altamente sigilenta e reservosa, que nos consumiu praticamente toda a tarde, porém irá render uma maravilhosa série sobre a verdadeira pilhagem dos duodécimos que o governo de Mato Grosso pratica contra os demais poderes e do ICMS dos municípios, via fundos estaduais -- que começa amanhã e termina na sexta --, ficamos impossibilitados de atualizar esta bat-calúnia nas últimas horas com a regularidade habitual.
Neo-líder do PR, Maggi quer
(só pra ele, claro) R$ 334 mi
para "recompor" com Dilma
Mega-senador-bialoprado-açu assume a liderança do desidratado PR -- perdeu uma pá de gente para o "novo" PSD --, com a disposição de "afinar" ou "desafinar" de vez com a companheira-presidenta Dilma.
Temos, assim, de um lado, uma companheira "louca pra somar e garantir a governabilidade" e, de outro, um autolobista de olho em 334 milhões de reais, para hidrovias -- um dos múltiplos tentáculos do grupo Amaggi -- recursos previstos no Orçamento de 2012, mas sem nenhuma garantia de aplicação. Nada quem um "santo forte" não resolva, claro.
Pois bão...
Cá na planície, temos ultimamente uma "consultoria" especializada no ramo, montada pelo intrépido supermarinheiro Pagot, depois que foi faxinado do DNIT e que anda anunciando aos quatro ventos já ter um interessado em implantar uma no rio Juruena, casualmente, no valor de 300 milhões de reais e caquerada -- também coincidentemente, o valor consignado no Orçamento deste ano. Só não diz o nome de seu numeroso "criente".
Vamos fazê-lo: trata-se do mega-empresário e produtor Marino Franz, prefeito de Lucas do Rio Verde e dono de uma trading, a Fiagril, segundo o pooovo "falam", no segmento, empresarial e financeiramente mais sólida que a Amaggi de Soja Majestade.
Well...
Graças a uma misteriosa carta que deixou para o chefe de gabinete entregar à companheira-presidenta Dilma, Pagot mantém todas as portas abertas, vamos resumir assim, no Ministério dos Transportes, ou seja, tá de olho na intermediação dos tais 334 milhões.
Porém -- sempre tem um "porém" -- ninguém acredita e tal, mas como é o próprio Pagot -- que tem a tal "carta na manga" --, em carne viva, quem anda esparramando pelaí que está de mal até a morte com o ex-patrãozinho Maggi -- que também tem interesse na hidrovia do Juruena e, de quebra, um mandato e a liderança de um partido no Senado, no melhor cenário, vai feder chifre queimado -- e bota "chifre queimado" nisto!
Esperar para ver quem leva os 334
milhões: se o criador ou a criatura.
Click no link para a primeira "diagonal" do dia na cena econômica
MAIS:
Diplomacia alternativa
O governo brasileiro continua fazendo diplomacia alternativa, como se isso fizesse grande diferença para o mundo ou -- mais importante -- produzisse algum benefício para o País.
Sábado passado, representantes do Brasil, da Índia e da África do Sul emitiram um comunicado para manifestar sua preocupação diante da crise global e para cobrar a conclusão, no menor prazo possível, da Rodada Doha de negociações comerciais -- como se esse projeto tivesse algum sentido prático neste momento.
Nove pessoas foram assassinadas em Cuiabá e Várzea Grande no final de semana e entre as vítimas está o advogado e assistente jurídico da 3ª Vara Criminal da Capital -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência destabelada e, antecipadamente, com o "congromelado" Ageporca/Semcopa.
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Comentário de EOKIKO? (EOKIKO@WS.COM) Em 31/01/2012, 13h47
E o Taques até quando?
Cade e a que veio?? O que o sangue novo na politica prometeu e o que faz???Defende interesses de quem??Muitos apostaram suas fichas nele e quebraram a cara e tem um sentimento de “estelionato eleitoral”.
Deputado federal morre em acidente de trânsito no Paraná -- informa reportagem do jornal "Folha de S.Paulo".
Na vaga de Moacir Micheletto assume Odílio Balbinotti, 70, PMDB/PR, fazendeirão em Rondonópolis. Para quem não ligou o nome à pessoa, é aquele mesmo que foi ministro da Agricultura -- "avalizado" por Soja Majestade --, que caiu dias depois da posse.
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Comentário de sacumé (raiilson@hotmail.com) Em 31/01/2012, 16h56
é bem mato grosso!
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs!!!
Em 31/01/2012, 17h32
Resposta do editor:
Prezado consulente,
Sei não...
Tens uma fortíssima tendência para petralha -- não gostas de rico, mas adoras dinheiro -- ou para enrustido, pois só reparas o vestido, nunca o recheio.
Fumo em locais fechados,
proibição inconstitucional
O Diário Oficial da União de 15 de dezembro de 2011 publicou o texto da Lei Federal n.º 12.546, resultante da aprovação, pelo Congresso Nacional, da Medida Provisória (MP) n.º 540/2011, que "institui o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra); dispõe sobre a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) à indústria automotiva; altera a incidência das contribuições previdenciárias devidas pelas empresas que menciona e dá outras providências".
No texto do projeto de conversão que resultou na referida lei foi incluído, durante a tramitação da proposição no Congresso, o artigo 49, que, mediante as alterações que introduz na Lei n.º 9.294, de 1996, trata de matéria inteiramente estranha ao tema da medida provisória, estabelecendo restrições adicionais à publicidade do cigarro e tornando absoluta a proibição de fumo em locais fechados públicos ou privados de uso coletivo -- assim entendidos os locais de acesso público destinados à utilização simultânea por várias pessoas (incluindo, portanto, shopping centers, bares, restaurantes e até mesmo charutarias).
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Comentário de edu cador (educa_dor@hotmail.com) Em 31/01/2012, 08h54
A nossa classe política está deixando passar a oportunidade de lançamento de um grande programa social, que permanecerá na ordem do dia enquanto não for estruturado.
Se o fizesse agora, encontraria entusiástico apoio na opinião pública -- tenho em vista as trágicas consequências resultantes de não termos até agora enfrentado os problemas legados por uma urbanização que seguiu um curso errático, num período curtíssimo de nossa História.
O Brasil fez a festa em Davos -- literalmente. Uma cintilante amostra da elite empresarial, dirigente e acadêmica do globo varou a madrugada de domingo sambando no Centro de Congressos do resort alpino, a convite da Apex, uma agência brasileira de promoção comercial, no encerramento do 42.º Fórum Econômico Mundial.
Enquanto um telão reproduzia os melhores momentos da seleção na Copa de 1970, a do tri, bailarinos do renomado Grupo Corpo se revezavam com um grupo de bossa-nova para entreter o distinto público, energizado pelos quitutes da nova cozinha nacional, entre um sorvo e outro de caipirinha. Quando a cachaça acabou, reinou a vodca russa.
A noitada brasileira foi imaginada para exibir o alto-astral da economia brasileira, em contraste com o soturno panorama das ainda chamadas economias centrais.
Se os executivos e autoridades que as representavam conhecessem a expressão, o pessimismo poderia tentar um ou outro a comparar a festança, no que lhes dissesse respeito, ao Baile da Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro, em 9 de novembro de 1889, pelas bodas de prata da princesa Isabel e do conde d'Eu.