CURTO & GROSSO

Edição de 09/10/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Sem falar nas abstenções, que bateram recordes em várias capitais do país, nas recentes eleições municipais houve também uma enxurrada de votos brancos e nulos, que são considerados inválidos pela Justiça Eleitoral.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa jurisprudência do século passado, considera que votos nulos não existem, "é como se nunca tivessem sido dados".

Ignorar o recado que as urnas enviaram aos nossos políticos, considerando que os votos nulos nunca existiram, é um reflexo na legislação oficial da leniência com que tratamos nossas mazelas político-partidárias.

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O Estado castiga pesado quem não vota, exercitando um direito de não ir às urnas. Coisa que na maioria ampla das democracias no mundo é garantida aos cidadãos.

Nelas, o voto é um direito. Aqui é tratado como obrigação. Imposição negada por boa parte do eleitorado que, por isso, é tratada como alienada, boboca, sem noção.

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“Ao manter a propaganda estatal, muitas vezes de caráter de promoção do governante, enquanto há pessoas morrendo por falta de tratamento, o Executivo comete inconstitucionalidade”, sentenciou juiz.

“A Justiça está recordando a verdade sublime que o Estado existe para o cidadão, e não o contrário”, afirmou desembargador do TRF da 3.ª Região.

Esse é mais um capítulo da novela sobre a judicialização da saúde, que se arrasta há anos, à espera de uma manifestação definitiva do Supremo Tribunal Federal.

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William Shakespeare nunca sentou no banco de uma. Espinosa viveu entre lentes no seu sótão batavo. Oswald de Andrade não conseguiu ser aprovado em concurso para o quadro docente universitário.

O mercado, as empresas, os gênios isolados, os artistas autônomos, as instituições religiosas e obscuros bares acolhem, com generosidade, outras cotas da incansável inventividade humana.

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Com apenas nove semanas de idade, o bebê britânico Junior Cox-Noon é o alvo de todas as atenções por onde passa devido à sua estonteante cabeleira.

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Sem ter conseguido seduzir com o discurso do “golpe”, o PT – maior derrotado nas urnas municipais – tateia em busca de motes para reaglutinar a sua turma.

Atira para todos os cantos e, com insistência e determinação, atinge o próprio pé, gangrenando o pouco que restava da biografia do partido e de seus líderes.

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Sem receber R$ 160 milhões devidos pela União, o governo de Mato Grosso apelou aos “serviços” de Júlio César Oliveira Silva, conhecido como “Júlio do Zé Dirceu”, que tem muito o que explicar aos investigadores da Lava Jato.

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