Nem vamos perder tempo em linkar o sistema de busca e entupir este textículo de tanto "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui" e "aqui, "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui", "aqui" e "aqui, óh!"

Minha queridíssima comadre, o meu estimado compadre, a nossa fiel e-leitora, o zeloso e-leitor, as autoridades civis, militares, eclesiásticas, pessoas gradas e o pooovo em geral sabem que fomos os primeiros -- o engenheiro Arquimedes Estrázulas Pires, especialista no "qüesito", e o locutor que vos fala --, a antever que o VLT iria virar novela mexicana de Glória Magadan. Fizemos inclusive enquete a respeito.

O que falaram de nosso santo nome em vão durante este anos desde que o projeto veio a lume -- "profeta do caos" é apenas um dos elogios devidamente registrados na valorosa, que nunca faturou tanto na nobre missão de ludibriar a bugrada. Aliás, aquele ser geneticamente honesto chegou a psicografar artigo, deletado pós-pago, "xingando" o então governador Silval Barbosa de "o melhor prefeito de Cuiabá".

Mas como sempre se pode é piorar o que é ruim, após muita mascação de rolha, numa dessas "reviravoltas no caso", o governador José Pedro Gonçalves Taques -- falou e repetiu trocentas vezes que com o dinheiro necessário para concluir a obrada preferia construir quatro hospitais regionais -- sem mais aquela, mudou de ideia. Pior -- sem aspas -- nomeou logo o hominho porcaria, W$, para tocar a geringonça.

O caloteiro militante e mentiroso praticante não se fez de rogado. No dia 31 de março -- véspera de 1º de abril, não por acaso -- deu uma coletiva para anunciar que fechara acordo com consórcio para retomada "imediata" do troço. Estamos em julho e peão trabalhando nos trechos de 23 quilômetros semipreparados para receber os vagões do novo modal quié bão, até agora, ninguém. Pura "peta".

Isso até a última quarta, 19, quando o juiz Ciro Arapiraca, da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, deu três dias de prazo -- que vence hoje -- para que "governo e consórcio VLT atendam as exigências dos ministérios público Federal e Estadual ou entrem em acordo com essas instituições a respeito da retomada da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá", segundo o noticiário.

A boa-nova, contudo, veio acompanhada de outra bravata daquele simulacro de secretário de Cidades. "Autorizou" o magistrado a "determinar o que achar melhor", caso as partes não cheguem a acordo. Ou seja: para tirar o seuzinho da reta, o elemento, do alto de seus poderes, pretende transformar o Judiciário em Executivo. Por outra: o que já era um folhetim, virou uma baita palhaçada. Bilionária, claro.