Só para o e-leitorado precificar: apenas na última semana, o "Custo Bolinha" – como é chamado o presidente da Câmara Rodrigo Maia; já nas planilhas da Odebrecht atende por "Botafogo" – o impacto no Produto Interno Bruto deste ano da greve dos caminhoneiros e do locaute das distribuidoras é calculado pela Fundação Getúlio Vargas, a FGV, em R$ 15 bilhões – computados e somados os prejuízos em todas as áreas da economia: agricultura, pecuária, comércio, indústria, serviços, terceiro setor, o caralho de asa.
Pois é... Somente a extinção da cobrança da Cide/Cofins no preço dos combustíveis e a desoneração da folha de 28 segmentos – o indigesto jaboti que o "presidenciável" do Demo colocou em pauta, à revelia do que fora combinado – representaria para o Tesouro um rombo de R$ 14 bilhões, montante de recursos que forçosamente seriam cortados da Saúde, Educação e Segurança, a fim de adequar o caixa da União ao Orçamento Geral, sob pena de o governo incorrer em crime de responsabilidade capitulado na LRF.
Quer dizer: o surto que o maluquete teve para "se aparecer" bem da fita – e garantir um banho de luz, na doce ilusão de conquistar uns pontinhos no Ibope – praticamente equivale ao estrago causado por esses 11 dias em que o País quedou paralisado. Novesforante bens que não têm preço: a vida, por exemplo. Humanas – órgãos para transplantes perdidos, pacientes renais crônicos em situação de desespero, sem contar milhares de porcos, sem ração, milhões e milhões de aves famintas entregues ao canibalismo.
O repertório do irresponsável que se diz "liberal", contudo, é ilimitado. Quando as coisas encaminhavam para o final, ao custo dos cofres públicos literalmente rapados, o elemento me saiu com outra – jamais a última: subsidiar o gás de cozinha – e bota outros bilhões/ano no lombo de nossotros compulsórios pagadores de impostos. A sede de poder do tipinho é tamanha que não se pode descartar – este, sim! – o último tresloucado gesto: acatar o pedido de impeachment de Temer, sobre o qual está sentado.
A exatos 4 meses e uma semana para as eleições, imagine o bundalelê!, caríssimos senhores, senhoras e senhoritas. O sucessor "natural" Rodrigo Maia na Presidência e candidato à reeleição... Da mesmíssima forma que Orestes Quércia, então governador de São Paulo jactava-se de ter quebrado o Banespa para eleger Fleury, Maia não hesitará em quebrar o Brasil por um intento em ponto maior. Aliás, vale-se do tal pedido de "impicha" para chantagear o presidente. Não é à toa que nem o pai o tolera. Conhece a bisca.
Well... Por outra, "bueno", já que o peçonhento em tela é chileno – ou "meio paraguaio", como o poooovo "falam". O quê isto tem a ver com o Demo de Mato Grosso? Por uma razão "numerosa", vamos dizer assim. Mesmo que rasque a fantasia e apele para a traição, a bichada candidatura Maia, que empata nas pesquisas com Levy Fidelis, do PRTB – aquele do "aparelho excretor" – está atrasando a partilha do Fundo Partidário. Candidatos majoritários e proporcionais democratas nos Estados estão reticentes.
Pós "Fundo Patriótico" – na definição do PT –, ficou assim: presidenciáveis embolsam 50%, ou seja, sobra metade a pretendentes a governador, ao Senado, à Câmara Federal e Assembleias. Cá na Planície, portanto, muito melhor é não ter candidato ao Palácio do Planalto – é a torcida, inclusive no Paiaguás. No caso do ex-péfe-éle estadual, que depois de um longuíssimo e causticante verão, desses de estalar mamona no pé, larga na pole position, então... Até porque a fama de seu presidente putativo tira votos e a grana tá curta.
Isto porque Maria de Assis Calsing, do Tribunal Superior do Trabalho, ontem estava numa Lua boa: a Advocacia Geral da União queria que o aumento subisse para R$ 5 milhões/dia.
CABÔ O POBREMA
BB irá renegociar 'papagaios'
dos produtores prejudicados
pela greve de caminhoneiros
Criadores terão parcelas de financiamento prorrogadas por um ano: financiamento que vence em 2026 poderá ser pago em 2027, com os mesmos juros contratados.
Coincidentemente, depois de dois anos, projeto ficou pronto e tem como novidade um software que mapeia os gargalos e as necessidades logísticas do País.