Originalmente, "pedalada fiscal" como o pooovo "chamam" – e o poderoso São Google confirma e a CPI que derrubou Dilma comprovou tuuudo – são aquelas "criativas" operações orçamentárias do Tesouro, não previstas na legislação, que atrasam repasses a bancos com o propósito de aliviar a situação fiscal do governo em um determinado mês ou ano, apresentando melhores indicadores econômicos ao mercado financeiro e aos especialistas em contas públicas.
Contextualizemos, pois. Mato Grosso não tem mais banco oficial – digamos que o Bemat acabou por excesso de zelo –, a Secretaria da Fazenda faz as vezes de Tesouro; a situação fiscal é lastimosa; os atrasos recorrentes – que o digam os fornecedores, as nossas santas casas e demais instituições benemerentes e o próprio funcionalismo em carne viva, cujos salários são pagos no limite do limite da irresponsabilidade. E quando ultrapassa, o TCE sempre dá um jeito.
Criatividade – convenhamos –, não vem lá a ser exatamente o forte desta gestão em galopante artigo de morte. Seus luas-pretas preferem outra palavrinha: "transformação" – que tanto pode ser para o bem ou para o mal, como tem ocorrido. E o mais descarado é o caso dos cargos comissionados e funções gratificadas, os tais assessores de porra nenhuma – codinome "aspone", aquela brava gente bronzeada que, nos últimos três anos e cinco meses se multiplica qual ratazanas.
Se a tulha está vazia, como prega PTX, de onde sai tanta comida para a proliferação destes seres. Na natureza, em condições assim, instintivamente reduzem a prole. Só cabem três explicações – nenhuma edificante, a saber: 1) – os abençoados arrendam e colocam seus cargos a serviço de grupos de pressão; 2) – sabidamente baixo, complementam o faz-me-rir com jetons em improvisados institutos – o da Carne, por exemplo, alguém sabe dizer a serventia?
Resta, então, a terceira e última cornucópia – sacumé: tudo é possível de quem se complaz em gravar conversa alheia e embala criancinha a recitar a Constituição de 88 – até a singela canção do "Boi da Cara Preta" é menos apavorante. Well... Todo governo – federal, estadual, municipal – dispõe de uma "Verba de Contingência", destinada a suprir as necessidades de socorro mais imediato às possíveis vítimas de tragédias, telúricas ou provocadas.
Para quem duvidava existir, taí um "dinheiro sagrado". Pois bão... Nos recusamos a acreditar, tal a vilania, porém, não vamos ficar surpresos, se mais adiante ficar provado que inclusive esta providencial reserva financeira à qual apenas a Defesa Civil teria acesso, tenha sido usada para engordar a conta e bancar as mordomias dos vorazes aspones – eram 2.5, hoje são 5 mil, quando basta um quinto, se tanto, assim mesmo levados em rédea muito curta.
Pensando bem, nada a estranhar e até faz algum sentido. Afinal, desde o dia 1º janeiro de 2015, Mato Grosso enfrenta perene catástrofe. Com nome e sobrenome: José Pedro Golçalves Taques, vulgo PTX. Ou "Fodão", como gosta.
Levantamento Paraná Pesquisas sobre o perfil dos pré-candidatos procurados pelo eleitor revelou que 50,8% dos brasileiros não votarão em candidatos a deputado federal do PT.
O nível de repúdio ao MDB é um pouco menor, mas a situação é de empate técnico: 49,5%.
No caso do PSDB, o resultado tampouco é animador: 46,2% dos entrevistados declararam não pretender votar nos candidatos do partido, em outubro.
Ao informar da apuração interna a cargo do escritório Cleary Gottlieb, comunicado pede aos funcionários para que não apaguem e-mails que possam vir a ser solicitados, "para não prejudicar as investigações", claro.
“Não adianta ter má vontade com o Congresso. As pessoas acham que o presidente faz o que quer, mas ele depende do Legislativo e do Judiciário”, explica.