O temido "Risco W$" – merecida homenagem ao hominho mentiroso militante e caloteiro praticante, hoje o principal conselheiro do Esse-Lentíssimo Senhor Doutor (quase-ex) Governador José Pedro Gonçalves Taques – subiu mais uma casinha nesta campanha em Mato Grosso.
Em condições normais de temperatura e pressão, lançar na rubrica "Bacia das Almas" os restos a pagar deixados por derrotados – honrosas exceções à parte – virou norma por estas bandas, porém no caso da duplinha mandrake em tela o patrasmente recomenda muita cautela.
Um, o neo-lua preta, porque não paga nem com reza braba; outro, o "aconselhado", não perde a mania de judicializar tudo. Note-se que apenas ontem, 5/07, a Justiça decretou o sequestro de bens do senador-ex-jogador Romário ainda por conta de "papagaios" datados de 2010.
Mirem-se na angústia dos fornecedores e prestadores de serviço à campanha de 2016 do candidato tucano à Prefeitura de Cuiabá. A bronca, pessoal, foi repassada ao diretório municipal, depois ao estadual e até a grana arrecadada numa churrascada para 4 mil "simpatizantes" virou fumaça.
No pleito deste ano as nuvens sinalizam tempos não menos trevosos. O presidenciável da legenda já avisou que o "substantivo concreto" que virá do nacional será 60% menor – 30% às mulheres candidatas + igual tanto destinado a turbinar sua empacada candidatura ao Planalto.
PTX pretendia abocanhar do Fundo Patriótico qualquer coisa parecida R$ 4,5 milhões para gastar nos 45 dias de estrada – média de R$ 100 mil/dia –, mas terá que se virar com R$ 1,5 mi, se tanto. Como vimos em "boato" estampado em nossa capa, a promissora "vaquinha eleitoral" escondeu o leite.
Some-se o temor generalizado do mercado que não ruminou o "leilão reverso" – o "calote do bem" que inventou nos primeiros dias no cargo –, e um discurso que não "cola" por estar na contramão do que a realidade impõe – um corte raso, no talo, das despesas com a folha e mordomias.
Ao mesmo tempo que reclama ter sido "obrigado" a efetivar 10 mil concursados em certame irresponsável realizado pelo antecessor, insiste em promover, em um sonhático segundo mandato, concurso ainda mais monstruoso – 15 mil vagas. Ou seja: garrotear de vez a administração pública estadual.
A verdade é que não tem o que mostrar para merecer nova oportunidade. Tanto que ao longo desta semana dedicou-se a cumprir agenda admistrativo-demagógico-eleitoral rastaquera, "na artura" de seus feitos, tipo entregar "títulos definitivos" no bairro CPA – só trocou a capa da gaita. Escritura quié bão...
...Ou a festejar reformas – que chama de "adequação"; é a dita "transformação" – de espaços que nem prefeitinho de curretela se dá ao trabalho de prestigiar; manda representá-lo um suplente de vereador ou vogal de associação –, e a lançar e fincar placas em obras para o sucessor executar e pagar...
...Ou, então, a peperecar em bailes pelas quebradas, a fim de pavonear seus dotes de primeiro-bailarino do Bolshoi em esvoaçantes pas-de-deux, sob vivas e urras da entourage chapa-branca e orgasmos múltiplos nos fornecedores de opinião ainda à bordo de seu bateau mouche.
Pior: no Palácio Paiaguás e fora dele se ocupa em convencer correligionários a não estimular o voto-camarão e na procura de um vice para compor a chapa, contudo – é tempo de murici no Cerrado da tucanalha, cada um cuida de si – nem nisso tem logrado êxito, por absoluta falta de altruístas.
Resumindo: não que o locutor que vos fala coloque a não no fogo pelos demais postulantes a cargos na AL, Câmara Federal e Senado. Entretanto, o tal "risco W$" é infinitamente menor, pelas razões elencadas e pela legião de credores há meses à porta da tesouraria dos órgãos estaduais.
Ah, convém exigir o pagamento adiantado e em espécie.
Nada de cheque pré-datado e/ou promissória, tá ligado?
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Well... Feita a boa-ação do dia, a exatos 47 minutos do "pega" Brasil x Bélgica e vice-versa, em Kazan, e restando apenas a esquadra do Tite na paradinha da Copa – as demais sul-americanas foram eliminadas – o negócio é garrar com Deus, com o poderoso São Benedito e a Santo Onofre, claro.
No meu calendário emocional, o Dia dos Mortos é 5 de julho. Começou numa noite de verão europeu, em 1982, e religiosamente me vem em mente, ano após ano.
O governo brasileiro não reagiu à decisão discriminatória, adotada pela União Europeia, que passará a exigir visto de entrada de brasileiros a partir de 2021.
Como último ato público um regime moribundo gastou dinheiro público com uma dispendiosa festa, para homenagear marinheiros de um outro país, cujo nome do navio era de um estrangeiro mercenário e oportunista.