De tanto repetido por aí, virou verdade. Na realidade, como dizia Nietzsche, trata-se de uma “vontade de verdade”, mas não creio que “a verdade continue verdade, quando se lhe tira o véu”, para ficar no mesmo filósofo.
Ao mesmo tempo em que o Datafolha revela que 30% dos eleitores votariam com certeza num candidato indicado por Lula, quando apresentada uma lista com os nomes de Haddad e Wagner, ambos amargam ínfimos 1% dos votos.
Como se vê, nada é tão óbvio assim. E a própria história do ex como cabo eleitoral recomenda cautela com as supostas transferências automáticas de votos.
Em 2010, Lula desfrutava o auge da popularidade. O Brasil era outro e, mesmo assim, Dilma recebeu 40% dos votos totais — ou seja, 60% dos brasileiros não votaram nela.
Desde a reeleição de Lula em 2006, os resultados eleitorais sempre mostraram o mapa do Brasil dividido em duas cores: Norte e Nordeste, vermelhos e o Centro-Oeste, Sudeste e o Sul, azuis.
É a representação da polarização política entre PT e PSDB e da hegemonia por eles criadas nos últimos anos. Nas eleições de 2018 o futuro desses dois partidos pode estar em jogo.
As normas permitem, por exemplo, que além de “cidadão de reputação ilibada; notório conhecimento compatível com o cargo e formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi (sic) indicado”, o candidato tenha, entre as tais "experiências anteriores", apenas quatro anos de experiência como profissional liberal em atividade correlata à área de atuação da empresa estatal – tipo vendedor de veneno e sementes OGM dos quadros da Amaggi, por exemplo.
Ponto de polêmica entre caminhoneiros e empresas e com sua legalidade em discussão na Justiça, a tabela com valores mínimos do frete rodoviário caminha para ganhar uma nova versão.
Termina nesta sexta-feira o prazo aberto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres para receber propostas da "sociedade" sobre o assunto.
As distribuidoras de combustíveis, cujas margens de lucro crescem desde a greve dos caminhoneiros, agora dão sinais de cartelização. Notas fiscais obtidas pela coluna revelam a prática de preços muito parecidos.
A distribuidora Ipiranga cobrou de postos de Brasília, em 27 de julho, R$ 3,2740 pelo litro de diesel comum, valor apenas dois milésimos de centavo maior que a BR Distribuidora em 1º de agosto: R$3,2742. A diferença mínima pode evidenciar preços combinados.
Fora do cartel, a distribuidora Total, que tem como sócia a Petrochina, cobra 17 centavos menos que a BR e Ipiranga pelo diesel comum.