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CRÍTICAS CONSTRUTIVAS

Vem aí o ¨ConseMaggi¨ para viabilizar a Usina da Morte
01/09/2005 - Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br



Embora considerem a destruição do Salto Dardanelos “uma questão de interesse nacional”, a construtora Norberto Odebrecht, Eletronorte e Amaggi Energia – principais interessados na construção da “Usina da Morte” e de um “linhão” no coração da Amazônia de Mato Grosso – não desejam e nem estão preocupados com a possibilidade de o caso parar no Conama – Conselho Nacional de Meio Ambiente, em Brasília, por conta da extinção do Consema – Conselho Estadual de Meio Ambiente.

Com o apoio declarado de 22 dos 24 deputados estaduais e o apoio velado dos dois restantes, para o governador-empresário Blairo Borges Maggi basta enviar um nova lei complementar à Assembléia Legislativa para reinstituir e “legalizar” um novo Consema sob medida para os grupos -- entre os quais o herdado por ele -- que vão lucrar com o desaparecimento de um dos mais belos cartões-postais de Mato Grosso e do país.


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A história, recente e passada, é “tranquilizadora” para os interessados na Usina da Morte.

Em todos os governos anteriores, durante a Era Dantesca, principalmente, a Assembléia Legislativa jamais se negou a aprovar, na calada da noite, nos feriadões ou durante o recesso parlamentar, toda sorte de patifaria contra o interesse público, principalmente na área ambiental, para favorecer empreiteiras amigas e irmãs.

Facilitam a imposição de um ConseMaggi, para a construtora e para o governador-empresário, o absoluto controle da mídia, a tradicional omissão da dita Sociedade Civil Organizada, o obsequioso silêncio dos mil ongueiros que por aqui abundam e o proverbial alheamento da Universidade Federal de Mato Grosso, conforme veremos amanhã no décimo primeiro artigo desta série sobre a Usina da Morte.

  

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