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CURTO & GROSSO
Edição de 05/07/2001
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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O vice, Toninho Domingos, é o grande "pobrema" do prefeito Jaime Campos, no dizer do próprio "de cujus". Pelo menos é o que imagina -- coberto de razão, é bom que se frize -- o pretenso candidato do PFL a governador.
Acontece que nada garante que Toninho Domingos vá colocar a máquina municipal a serviço da candidatura Jaime Campos no eleição de 2002.
A legislação eleitoral proíbe e tal, mas todo mundo coloca a máquina pública a serviço de seus candidatos porque sabe que não acontece nada. Pelo menos, nunca aconteceu.
O mais provável é que "brimo" Toninho Domingos, apóie, sim, mas a candidatura do irmão, o deputado federal Murilo Domingos (PTB).
Murilo estuda convite para concorrer ao Senado em dobradinha com o governador Dante de Oliveira ou para ser o vice da chapa de Antero Pés de Barros (PSDB).
Reforça esta probabilidade o fato de Toninho Domingos -- atualmente sem partido, após breve passagem por um certo (?) PRTB -- estar rompido com Jaime Campos.
Complica ainda mais a situação de Jaime Campos outra realidade inescapável:
Considerando que a eleição de 2002 promete ser a mais equilibrada da história política de Mato Grosso...
Considerando que na eleição de 2002 apenas um dos inúmeros condidatos ao Paiaguás sairá vitorioso...
Considerando que Jaime Campos e Roberto França -- conforme exige a legislaçãoi eleitoral -- terão que renunciar para disputar o governo do Estado...
...Uma conclusão é óbvia, ululante: um dos dois vai ficar chupando o dedo, depois da eleição do ano que vem. Ou ambos -- quem é que pode garantir que não?
Esta realidade concreta deixa em aberto outra probabilidade. A de Júlio Campos acabar disputando novamente o governo pelo PFL. Afinal, mesmo sem ser candidato, o ex-governador e ex-senador aparece muito bem colocado em todas as pesquisas.
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