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CURTO & GROSSO
Edição de 06/11/2001
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Questão de horas... Logo, logo os fornecedores de opinião locais estarão discutindo a "dobradinha ideal" para a presidência da República: Roseana e Dante.
Tudo que surge de novo no cenário político nacional -- a vertiginosa ascensão de Roseana Sarney nas pesquisas, é o fato da hora -- os baba-ovos de plantão dão um jeito de "encaixar" Dante e faturar algum por fora.
O senador Pés de Barro, aquele mesmo que tem as mãos tão limpas que se recusa até a assinar o requerimento da CPI da Corrupção, "garante" que os recursos do Padic não serão usados eleitoralmente.
O Padic é aquele programa que só aparece em véspera de eleição, para alegria de associações de produtores, sindicatos rurais e ONGs amestradas.
Deputado Wilson Santos aparece em out-door ao lado de Dante e Pés de Barro, "por uma questão de coerência". Por uma questão de coerência, deveria aparecer também a foto de Hildebrando Motosserra, aquele ex-colega que WS quis presentear com o "direito ao 13. salário".
O ex-chefão do extinto DVOP, José Novelli -- aquele mesmo que foi vítima de uma estranhíssima "tentativa de seqüestro" -- implantou um verdadeiro clima de terror, no Tribunal de Contas, desde que assumiu a vice-presidência.
Novelli requisitou a relação de servidores e quer saber "quem é nosso" e "quem é deles". Por "nosso", entenda-se quem apóia Dante e Pés de Barro e "deles", quem náo apóia ou é simpático a Júlio e Roberto França.
A propósito, o gabinete de Novelli -- que foi nomeado para o DVOP por Júlio Campos -- se transformou em um verdadeiro comitê eleitoral da primeira-dama, Thelma de Oliveira.
O PTB formaliza depois de amanhã, quinta-feira, a indicação de Osvaldo Sobrinho para a Secretaria Estadual de Turismo. Na mesma data será confirmada a escolha de João Vieira para presidir a Diretório Municipal de Cuiabá.
Brasil devolve aviões para maquiar superavit. Com que roupa multar empresas que maquiam produtos?
Todos os grupos estrangeiros desistiram de comprar a Copel -- Companhia Paranaense de Eletricidade. Acharam o preço -- cerca de cinco bilhões de reais -- salgado demais.
O governo precisa vender a Copel -- a empresa mais rentável do setor elétrico, incluindo as já privatizadas -- também para maquiar resultados positivos no IDE -- Indice de Desenvolvimento Econômico.
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