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CURTO & GROSSO
Edição de 11/10/2001
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Há um ano da eleição, nenhum dos candidatos ao Paiaguás se dignou a apresentar pelo menos um esboço de proposta de governo.
De Pés de Barro não se espera coisa muito diferente que a manutenção do status quo ou seja, os impostos mais altos do mundo e o governo virtual de uma panelinha, preocupada com seus interesses particularíssimos.
Roberto França, por sua vez, não diz o que pensa e, sobretudo, o que pretende fazer com a insana carga tributária, para conter a violência, enfim essas coisas que afetam a bolsa e a vida do contribuinte.
Também permanece um mistério a posição do prefeito da Capital a respeito, por exemplo, da criação do Estado do Araguaia; das questões ambiental e indígena; do relacionamento com os demais poderes e com a mídia, hoje "órgãos" subalternos aos caprichos do Executivo.
Também o PT permanece fechado em copas. Ninguém sabe o que se passa pela cabeça dos "companheiros" da deputada Serys Slhessarenko ou qualquer outro nome que venha disputar o Paiaguás.
O posto Santa Maria fechado pela fiscalização do CNP a pedido da CPI dos Combustíveis é aquele que fica localizado na avenida Fernando Correa, no Cocipó...
...Nada a ver com o Posto Santa Maria da avenida Perimetral, onde abastecem o governador do Estado, a Polícia Militar, o Tribunal de Justiça, o Grupo Gazeta&Planeta e outros órgãos públicos.
Os 1.600 funcionários da extinta Sanemat até hoje não viram a cor do dinheiro de suas indenizações trabalhistas.
A grana está depositada em juízo, mas os beneficiários estão impedidos de sacar porque o escritório de advocacia contratado pelo governo recebeu ordem de recorrer até a última instância, mesmo tratando-se de um direito líqüido e certo dos ex-servidores.
O escritório, ligado a um lua-preta do PSDB, recebe 800 reais por audiência -- um mínimo de 6 até o final do processo.
Para se saber quanto o tal escritório está embolsando, basta multiplicar 800 pelo número de ex-servidores (1.600) e pelo total de audiências (6). Lá se vão R$ 7.680.000,00.
Vamos colocar por extenso: sete milhões, seiscentos e oitenta mil reais. Numa nice.
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