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CURTO & GROSSO
Edição de 14/04/2004
Marcos Antonio Moreira -- clickmt2004@yahoo.com.br
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E-leitor sugere trocar o nome do Moderfrota e do Modercarga, respectivamente, para Mordefrota e Mordecarga.
Faz sentido.
Um e outro são resultado de impiedosas “mordidas” no bolso do contribuinte...
Além do que, sempre tem um Waldomiro Diniz "mordendo".
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Pré-candidatos à Câmara Municipal de Cuiabá, pelo PTB, vão aproveitar a tradicional reunião de avaliação das quartas-feiras para um “olho no olho, olho na lata” com o candidato Robério Garcia.
Entenda o caso:
Para a maior parte deles, Berinho está dando muita atenção para o cardinalato e pouca ou nenhuma para quem gasta sola de sapato.
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Só para constar:
O prefeito da Capital e presidente regional do PPS não foi à “homologação” da candidatura de Sérgio Ricardo... pelo PPS...
...E nem se deu ao trabalho de improvisar uma desculpa amarela.
Como não apareceu, para dar um “basta” – conforme havia “garantido” – ao que qualificou de “oba-oba” e “diz-que-diz”...
...O “oba-oba” e o “diz-que-diz” prosperam e, para todos efeitos práticos, portanto...
...Para usar a linguagem futebolística, tão do agrado de S. Excia o prefeito...
...Sérgio Ricardo continua “prestigiado”.
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Ainda a estranha “homologação”:
Dirigente do PPS municipal afirma que a candidatura de Sérgio Ricardo é “irremediável”...
Ato falho ou vaticínio?
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Nova rodade de pesquisa de intenção de voto realizada pelo Ipec e publicada na edição desta terça do Diário de Cuiabá revela uma constante:
Os três primeiros colocados continuam patinando, considerando a margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
Já a recém-lançada candidatura do empresário Jorge Pires de Miranda, de uma só tacada, saiu do traço (0,5%) para a quarta colocação.
E, pela empolgação da militância do PFL, logo, logo Jorginho vai estar fungando no cangote e atropelando o terceiro colocado, Alexandre César -- o candidato da cúpula do PT.
Considerando que os dois líderes nas pesquisas também ponteiam no quesito rejeição e um deles está sendo descaradamente cristianizado...
...Nem é preciso ser pitonisa para saber qual nome, seguramente, vai estar no segundo turno.
Basta somar dois mais dois.
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Leitura dinâmica 1:
Preço da soja dispara e produtores querem renegociar contratos futuros...
Entenda o caso:
Está tudo muito bom...
Vai tudo muito bem e tal...
So falta cair maná do céu, para Mato Grosso virar o Paraíso na Terra...
...Mas o fato é que, na vida real, a coisa aqui tá cada vez mais preta.
O “boom da soja” – conforme estamos cansados de alertar aqui nesta bat-coluna, sempre remando contra a maré do ufanismo pré-pago...
...Só beneficia alguns poucos – mais exatamente o Grupo Amaggi e multinacionais associadas: Bung, Cargill, Monsanto, ADM e um ou outro vendedor de sementes.
O produtor, mesmo, aquele que anoitece e amanhece empoleirado no trator ou na colheitadeira, aspirando e cuspindo pesticida e fungicida...
...Este, o produtor, está encalacrado no banco até os cocões ou submetido a um tipo de escravidão branca...
...Trabalhando feito um burro de carga pra ver se sobra alguma merreca, no final de toda a trabalheira, depois de vender antecipadamente a safra para garantir o pagamento dos insumos fornecidos pelas tais múltis, que lucram sempre, pouco importa se o preço está lá em baixo ou lá nas nuvens, como agora.
O lucro – e bota “lucro” nisto! -- fica com esses monopólios – Amaggi, Bung, ADM, Cargill, Monsanto et caterva -- que estão isentos de impostos, por conta da Lei Kandir.
É por esta razão que a arrecadação estadual está caindo -- apesar da área plantada aumentar ano a ano e do preço da soja no patamar mais elevado...
...O que, em tese, compensaria, com sobras, a frustração de safrinha em uma região específica de Mato Grosso.
E é também por esta razão que municípios, aparentemente ricos, mal e porcamente conseguem manter os serviços essenciais e são obrigados a cortar investimentos em infra-estrura, geração de empregos e que tais.
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Só pra chatear:
Alguém viu o tal Mover por aí?
Tomou doril!
Ou, com o surgimento do Padeiro, resolveu também colocar a “mão na massa”?
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Aproveitando a balada:
Antes tão ativos, buliçosos e ruidosos – prontos para disparar contra tudo e contra todos...
...Guaxebinhas do PT, na mídia e fora dela, agora andam ensimesmados, macumbúzios, circunspectos, jururus, meditabundos, olhando pro chão...
Entenda o caso:
Depois que o PT chegou ao governo, estão Igual cachorro que corre atrás de automóvel.
Quando o carro pára, não sabe o que fazer com ele.
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Alexandre César acha difícil manter aliança nacional na eleição em Cuiabá...
Leia-se: aliança PT/PMDB.
Quem mandou deixar o ex-senador Carlos Bezerra sem notícias dos Correios e, agora, na fila do INSS?!!!
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Leitura dinâmica – 2:
Maggi propõe que vereadores não recebam salários...
Entenda o caso:
Baixou uma “Ofélia” básica no governador, que acabou falando de corda em casa de enforcado.
A opinião foi manifestada para uma platéia de... vereadores.
Numa véspera de eleição municipal, era tudo o que a vereadoraiada queria ouvir...
A propósito:
Biliardário como é, por que o megacamarada não abriu mão do salário de governador?
Só rindo!
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Serviço Reservado do Site Bom informa:
Lideranças do MST reunidas em Rondonópolis e em Pedra Preta decidiram “melar” a Agrishow Cerrado, cuja abertura está programada para o final da tarde desta terça-feira.
A ação só depende do “sinal verde” da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, em Brasília, para ser desencadeada na abertura ou durante o evento.
A exemplo de organizadores e expositores, também o MST considera a Agrishow Cerrado uma excelente "vitrine" para "vender" suas idéias neste "abril vermelho".
Em meados dos anos 90, o MST tentou “fechar” a Exposul, também em Rondonópolis.
O Sindicato Rural conseguiu na Justiça um “interdito proibitorum” e assegurou a realização do evento e o acesso ao Parque de Exposição, com garantia de tropas da PM.
Em represália, os manifestantes invadiram e saquearam um armazém da Conab.
A região polarizada por Rondonópolis foi o cenário das primeiras invasões de áreas, em Mato Grosso, organizadas pelo MST e teve como palco a Fazenda Aliança, no Vale do Jurigue, município de Pedra Preta, pertencente à família do investidor paulista Flávio Teles de Menezes, então presidente da Sociedade Rural Brasileira.
Para a abertura oficial da Agrishow Cerrado é esperada a presença do ministro da Agricultura e a não esperada presença do MST, claro.
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