CURTO & GROSSO

Edição de 26/03/2006

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

Depois de cerca de 48 horas em contínua elevação -- à média de 1 cm por hora -- o nível do rio Cuiabá, na região do bairro do Porto, registra um lento declínio, a partir do meio-dia deste domingo.

O estado de alerta, contudo, continua na região metropolitana da Capital e nas cidades de Santo Antonio de Leverger e Barão de Melgaço, porque há previsão de mais chuvas, nas próximas horas, nas cabeceiras dos rios Cuiabá, Manso e da Casca -- estes dois últimos responsáveis pelo abastecimento do reservatório da usina da estatal Furnas, em Chapada dos Guimarãres.

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Enquanto isto, naquele outro país...

Ganha Tempo ficará fechado por mais uma semana...

A “justificativa”:

“Não foi possível terminar os consertos a tempo¨...

Francamente!...

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Editoral da edição de hoje do jornal Folha de S. Paulo soa, ao mesmo tempo, como libelo ao e epitáfio do (des)governo Lula.

Leia a transcrição:

Abuso de poder

¨A desfaçatez, o uso sistemático da mentira, o empenho em desqualificar qualquer denúncia, nada disso constitui novidade no comportamento do governo Lula. Chegou-se nos últimos dias, entretanto, a níveis inéditos de degradação ética, de violência institucional e de afronta às normas da convivência democrática.

Na tentativa inútil de salvar a credibilidade em farrapos de um ministro, viola-se o sigilo bancário de um cidadão comum, o caseiro Francenildo Costa -- enquanto toda sorte de malabarismos jurídicos e parlamentares protege as contas de Paulo Okamotto, celebrizado pelos nebulosos favores que prestou ao presidente. Fato ainda mais grave, o caseiro se torna alvo de investigação por parte da Polícia Federal, num ato indisfarçável de ameaça e abuso de poder.

A iniciativa -- tomada em tempo recorde -- não tem paralelo na história recente do país, infelizmente pródiga em situações nas quais representantes do poder público se viram às voltas com denúncias sérias de corrupção.

Seria o caso de qualificá-la como um crime de Estado, não fosse, talvez, excessiva indulgência chamar de ¨Estado¨ o esquema de intimidação oficial que assume o proscênio no momento. Com arrogância e desenvoltura típicas de uma organização habituada à impunidade e aos acertos inconfessáveis, representantes do lulismo já faziam saber, antes mesmo que as contas do caseiro viessem ao conhecimento público, que dispunham de dados supostamente capazes de incriminá-lo.

Posteriormente, a demora em chegar aos responsáveis pelo abuso não fez mais do que intensificar as convicções de que terá partido dos altos escalões governamentais a orientação para que fosse levado a efeito.

Da ¨lei da mordaça¨ contra o Ministério Público ao abortado projeto de um Conselho Nacional de Jornalismo, da tentativa de expulsar do país o correspondente do jornal ¨The New York Times¨ aos sucessivos embaraços antepostos à ação das CPIs, o governo Lula já deu mostras de que convive mal com a liberdade de imprensa e com a procura da verdade.

Ultrapassou, contudo, o terreno das propostas legislativas desastrosas, como ultrapassou também o terreno das bazófias, das chicanas e do cinismo militante, para se aventurar na prática da chantagem e do abuso de poder.¨

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Da tarde de ontem para hoje, domingo, o nível do rio Paraguai subiu 10 cm, na cidade de Cáceres. Está, neste momento, a 12 cm da cota de alerta, estabelecida em 5,40 metros.

Desde a última grande cheia, em 1974, o rio Paraguai não registra volume acima de 5 metros na segunda quinzena de março, observa o repórter João Arruda, do Jornal Cacerense.

A expectativa de especialistas da Universidade Estadual de Mato Grosso -- Unemat, é a de que a tendência de elevação da lâmina dágua seja mantida nas próximas horas.

Uma série de PCHs -- Pequenas Centrais Hidrelétricas foram construídas nos últimos anos nos formadores do rio Paraguai.

Desde então, a exemplo do que ocorre, depois da implantação da Usina dos Mansos, nos pantanais do Rio Abaixo (Santo Antonio de Leverger e Barão de Melgaço), também no Pantanal de Cáceres o volume de água depende do interesse e da conveniência dos donos das tais PCHs.

Por ocasião do último Festival Internacional de Pesca, por exemplo, o leito do Paraguai estava tão raso que o principal evento turístico da cidade e do Estado -- o único a figurar do Guiness Book --, quase teve que ser cancelado porque praticamente toda a água era retida nos reservatórios das PCHs localizadas nas cabeceiras.

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-- Se os pepessistas de Mato Grosso estão dispostos a me convencer de desistir da candidatura à Presidência da República, nem precisam vir ao encontro (...) O problema em Mato Grosso é insignificante.

Roberto Freire, em declaração ao site Olhar Direto, ontem, às 12:45.

Well...

Então, fica assim:

Conheço ou não conheço o meu gado?!!!

KKKK!!!

Para entender o caso, leia comentário postado nesta bat-calúnia, ontem, às 7:55 -- com direito a “Recuerdos de Chacororé” datado de 30 de agosto de 2005, veiculado às 10:23.

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De olho (grande, como convém) no voto do eleitorado dekassegui, PT acaba de inaugurar a sede-própria de seu primeiro diretório no Japão.

Pura intriga da oposição, claro.

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Só pra constar:

Aqueles Anjinhos decaídos, aqueles pinheirinhos maltratados e aqueles cometinhas com o rabinho avariado que “ornamentavam” os postes da avenida Isaac Povoas, desde o Natal, foram retirados pela Prefeitura, logo depois que comentamos o caso naquele site que ninguém lê.

Acontece.
Coincidências, acontecem.

KKKK!!!

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O nível das águas do rio Cuiabá manteve, também durante a noite, a média de elevação de 1 cm por hora e mais famílias tiveram que deixar suas casas na região metropolitana da Capital, em Santo Antonio de Leverger e Barão de Melgaço.

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