CURTO & GROSSO

Edição de 31/03/2006

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br

Leitura dinâmica:

Crise da soja faz preço da terra despencar...

Não é bem assim.

Entenda o caso:

Por conta do boom da soja, o preço da terra, principalmente em Mato Grosso, foi turbinado artificialmente, a ponto de a colheita de apenas uma ou duas safras ser o bastante para quitar o valor de uma propriedade no Cerrado, quando, historicamente, em condições normais de temperatura e pressão, são necessárias seis ou sete safras, nos casos das lavouras sazonais ou até o dobro de tempo, em determinadas culturas perenes.

A tal “depreciação”, portanto, apenas coloca as coisas nos devidos e merecidos lugares.

Traduzindo:

Quem gananciosamente investiu em terras e mais terras, pensando que a mamata nunca ía acabar, quebrou a cara.

É assim que o mundo gira e a Lusitana roda, mermão.

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ECA!

Pelo andar da carruagem, a eleição em Mato Grosso não será regida pela Legislação Eleitoral, como de hábito, e, sim, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

Well...

E ainda tem gente que reclama quando afirmamos aqui que Mato Grosso é outro país.

Entenda o caso lendo o comentário postado às 10:41.

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A propósito do 42º aniversário da Revolução de 31 de Marco, o tenente-brigadeiro Ivan Frota, presidente do Clube de Aeronáutica, distribuiu o seguinte Manifesto, que dá uma boa idéia do estado de alma e do espírito de corpo nas três Armas:

Agora se sabe o que eles queriam!

31 de março de 1964 – Com o País próximo do caos, as famílias nas ruas, já desesperadas, em uníssono com a imprensa majoritária, pedem socorro às Forças Armadas, a única Instituição Nacional ainda sob controle, no Brasil. Também assediadas, porém, começavam a revelar os primeiros sinais de desagregação dos seus pilares básicos da Disciplina e da Hierarquia.

Os poderes Legislativo e Judiciário tombavam inertes, impotentes ante a conivência do Executivo com a balbúrdia, este, chefiado por personalidade pusilânime e submissa, dominada por praticantes extremados de ideologias radicais.

Era preciso agir rapidamente, antes que fosse tarde demais.

Assim, mais uma vez, os cidadãos fardados se apresentaram em defesa da Pátria ameaçada, com o objetivo único de restabelecer a ordem institucional no País.

Desde os primeiros momentos, foi necessário o uso forte da autoridade para que os objetivos fossem alcançados, no mais curto prazo possível, entretanto, sem ruptura da base institucional republicana.

Foram vinte-e-um anos de trabalho árduo e construtivo, com planejamento e competência, que nos levaram da 45ª, à 8ª economia do planeta, registrando, nesse período, a média anual de cerca de 7% de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional – marca jamais atingida em qualquer outro governo na história do Brasil.

A sociedade vivia em paz, com segurança e farta oferta de empregos, usufruindo de contínuo crescimento tecnológico e das disponibilidades de energia, transporte e comunicações, juntamente a inúmeros outros benefícios sociais e estruturais, que não cabem aqui ser enumerados.

Inconformada com a frustração de seus planos de dominação, uma minoria sectária deu início, de forma subterrânea e covarde, a uma seqüência de ações de violência urbana, nelas incluídos, entre outros, os seqüestros e assaltos a bancos, além de assassinatos de inocentes e de ¨justiçamentos¨ selvagens. Desempenharam, assim, o papel de verdadeiros precursores das ações de terrorismo indiscriminado e inconseqüente, que, hoje, têm seus seguidores nos atores do crime organizado, que apavora a sociedade indefesa.

Depois, vieram os governos da Nova República e, com eles, um longo período de recessão econômica (1985 a 2006) que continua até hoje. Tais governos, gradativamente, foram sendo exercidos por políticos oportunistas, que se tornaram simpatizantes dos ex-guerrilheiros, sem conseguir recuperar o ritmo de crescimento anterior.

Finalmente, em 2003 deu-se a subida, ao poder, do partido liderado pelos representantes legítimos dos ¨heróis da resistência¨.

A expectativa era enorme: ¨Agora, sim, vamos romper com o FMI, dar um calote na dívida externa, o País vai crescer, e o povo vai ter mais emprego com melhores salários¨.

Nada disso aconteceu, a não ser as indenizações milionárias com dinheiro do povo, para alguns privilegiados, concedidas pelos, antes, sóbrios companheiros ¨guerrilheiros¨ que, agora, se refestelaram no Poder e, pasmem, assustaram a Nação com a prática do maior esquema de corrupção institucional já visto, sem paralelo, inclusive, no campo internacional.

Instalaram-se as CPMI, instauraram-se processos judiciais paralelos, com o inesgotável crescimento de uma extensa relação de nomes daqueles que praticaram essas ilegalidades. Alguns notórios líderes partidários, verdadeiros ícones da ¨resistência¨, agora surpreendidos com a ¨mão na massa¨, envergonharam o sistema político e a própria Nação Brasileira, interna e externamente.

Diante dessa desenfreada distribuição do dinheiro público, tendo, como beneficiários, os próprios membros do partido do governo que ¨chafurdaram¨ no pote de ouro roubado à Nação, por meio dos superfaturamentos de serviços prestados às empresas públicas, pergunta-se:

Foi para isso que eles praticaram tantas atrocidades para a conquista do Poder?

Será que era só isso que eles queriam?

Tenente-Brigadeiro Ivan Frota

Presidente do Clube de Aeronáutica

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Só pra constar e não deixar passar batido:

Hoje, 31 de Março, é o 42º aniversário da ¨Redentora¨.

Nada a comemorar.

Nem pelo antes, nem pelo durante e, muito ¨menas¨, pelo depois.

Lamentavelmente.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Anote e depois confira:

Questão de tempo, apenas, para a “Valorosa” acrescentar ao nome do deputado José Carlos do Pátio o apelido Menino Maluquinho.

Acontece...
Em Mato Grosso, acontece...

Mas o fato é que, gostem ou não, no horizonte político está se vislumbrando, na campanha para o governo do Estado, uma polarização entre o Menino Maluquinho e o Menininho Mimadinho.

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Para quem acredita que o Lobão ainda vai conseguir comer os Três Porquinhos ou gosta de ser enganado, é o cara.

Entenda o caso:

Se bem conheço o meu gado...

Senador Jonas Pinheiro, antes de dizer ¨não¨ pela décima vez, vai empurrar o PFL e o PSDB com a barriga até a undécima hora...

...Se bem conheço o meu gado.

Qué vê?
Então, escuta.

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Só pra constar:

Notabilizado pela “defesa” de causas impossíveis -– tem “explicação” até para baton na cueca -– nem o ainda deputado Carlos Abicalil manifestou solidariedade ao debochado gesto da companheira Ângela Guadagnin (PT-SP).

Nosso aeronauta apenas esboçou um sorriso durante a exibição da “dança da impunidade”, conforme se pôde ver nas imagens.

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Leitura dinâmica:

Governador escolhe Antonio Kato para a Casa Civil...

Well...

Japonês é bom porque é tudo kamikase, mas quando dá pra encher o sako, digo, o saco...

Entenda o caso:

Não é todo dia, por exemplo, que esse pobre marquês tem tempo para aquela leve corridinha matinal até a Chapada ou para umas rápidas e vigorosas braçadas até o São Lourenço -– ida e volta, claro -- antes de pegar no batente .

Contratamos, então, um japonês legítimo, o Koru Nado Pakaramba.

Faça chuva ou faça sol, há anos ele cumpre religiosamente a missão para a qual é muito bem pago.

Em dólares.

O único pobrema é que, ultimamente, Koru Nado Pakaramba vive reclamando que o câmbio anda desfavorável, etc e tal -– aquela conversinha de produtor de soja.

Traduzindo:

Quer aumento.

Já cansamos de explicar pra ele que, por ¨esquecimento¨, a Assembléia Legislativa já acumula sete longos meses de pagamento em atraso do banner que veicula no SuperSiteGood; que estamos sobrevivendo com o que restou do Ouro de Moscou; enfim, para diversificar a clientela, mas o teimoso Koru Nado Pakaramba não se comove.

Fazer o quê?

Só apelando para uma mulher-bomba.

O pobrema é encontrar uma com experiência anterior.

Quê situação!

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Comentários dos Leitores
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Diálogo de Lula com Marcos Pontes, o primeiro a ir pro espaço:

-- Companheiro-astronauta, como foi de viage?

-- Bem... Estou com uma leve tontura, apenas.

-- É assim mesmo, companheiro, quando a gente tá meio alto... É só tomar tomar café amargo que passa.

-- Não tem café aqui na estação espacial, presidente...

-- Então, toma uma pra rebatê!

-- ...

-- Companheiro, vamos memo ao que interessa: a vodka do tal Casaquistão é boa igual o povo falam?

-- Não bebo, presidente.

-- Nem uma beiçada, companheiro-astronauta?

-- Nenhum tipo de bebida alcoólica, presidente.

-- Mas o companheiro não tá proibido de trazê e fazê uma graça pros amigos...

-- ...

-- Vamos fazê o seguinte: você entrega as caxas pro seu xará-companheiro Marcos Valério que ele conhece os “trâmites legais”: leva de avião pra Campinas e traz num carro blindado até aqui – combinados?

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Leitura dinâmica:

Lan house localizada a 20 metros da casa do governador é assaltada...

Entenda o caso:

Naquele país a Oeste de Tordesilhas, a nobre figura de Soja Majestade tem o status de ¨referência nacional¨.

Até para assaltos.

Francamente!

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Nível do rio Cuiabá caiu cerca de 40 centímetros nas últimas 24 horas e voltou a ficar um pouco abaixo da cota de alerta que, na região do Porto, na Capital, é de 6,80m.

Em Barão de Melgaço, a população ficou sem água potável, por conta da infiltração de esgoto na estação de tratamento e, em Santo Antonio de Leverger, mais de mil pessoas estão isoladas, a maior parte na área rural.

No Estado de Mato Grosso, 38 municípios estão em estado de emergência e os produtores impedidos de retirar a safra.

A previsão para esta sexta-feira é de possibilidade de fortes chuvas, com descargas elétricas, na Baixada Cuiabana e na regiões Leste e Norte.

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A missão mais urgente e espinhosa do novo chefe da Casa Civil, Antonio Kato, é ¨melar¨ a candidatura do deputado estadual José Carlos do Pátio ao governo do Estado, pelo PMDB.

Até um ¨Renan Calheiros da Amazônia¨ -- ou do Planeta dos Sonhos, como queiram -- já foi escolhido para dar ¨aquela mãozinha¨ à Turma da Botina.

Este e muitos outros ¨boatos¨, em instantes, só aqui nesta bat-calúnia.

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