CURTO & GROSSO

Edição de 26/10/2010

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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O senador do PTB de São Paulo estava internado desde setembro no Hospital Sírio Libanês. Neste mês, passou por uma cirurgia para implantação de um coração artificial, devido a uma grave insuficiência cardíaca.

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Em palestra na sede do Sincop -- Sindicato da Construção Pesada, em Cuiabá, às vésperas do último feriadão, o ainda diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, declarou para mais de 50 convidados -- empreiteiros em sua maioria -- que a Igreja Católica está contra o aborto e o casamento homossexual "para valorizar o passe" -- insinuando uma suposta chantagem.

Contou ainda que foi "procurado por um padre", que se dispôs a parar de falar daqueles temas -- que são explorados pela campanha de José Serra neste segundo turno --, mas exigiu em troca dinheiro para reformar sua igreja.

Como o autoproclamado "coordenador" da campanha da companheira-guerrilheira Dilma não revelou o nome do tal padre, nem a paróquia em que atua ou se o sacerdote é de Mato Grosso ou de outro Estado, Pagot colocou sob suspeita de extorsão todo o clero mato-grossense e brasileiro.

A gravidade do fato exige uma pronta reação da Curia Metropolitana da Arquidiocese de Cuiabá e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a fim de que esta história seja tirada a limpo, para que todos saibamos -- católicos ou não -- quem é o tal padre chantagista ou se a acusação do normalmente boquirroto Pagot não passou de mais um "conto do vigário".

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Ao longo de 106 páginas, documentação de posse do Serviço Reservado do Saite Bão comprova que o cavernoso esquema de superfaturamento de compra de medicamentos continua firme e forte, sob o governo Silval Barbosa.

A coisa corre tão frouxa que, em papel timbrado, carimbo e tudo mais -- ofício nº 351/2010, datado de 8 de setembro --, a Secretaria Estadual de Saúde solicita a "autorização" de uma empresa distribuidora de Campo Grande (MS) para que um fornecedor de Pernambuco possa pegar "carona" no pregão eletrônico 39/2010 e fornecer 5.304 ampolas de Teicoplamina-400 mg injetável, ao preço unitário de R$ 109,69 -- medicamento que pode ser encontrado na praça por R$ 27,96.

Conforme trecho de relatório, a Secretaria Estadual de Saúde está "segurando" os pregões, deliberadamente, "a fim de ocasionar desabastecimento, levando ao colapso o sistema, caracterizando urgência, para sorrateiramente ludibriarem o devido processo legal, utilizando de caronas".

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Proposta para controlar meios de Comunicação tem apoio do presidente da AL, Mauro Savi -- informa, komenta e lamenta manchete da edição de hoje do saite "MidiaNews", ecoando a "indignação" da concorrência em geral.

Só se for para criar mais um cabide de emprego para os comissários da petelhada, porque com a censura econômica -- remember as recorrentes "operações abafa" -- a "valorosa" e os fornecedores de opinião, em Mato Grosso, vivem e convivem gostosamente há muito tempo.

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Afinal, o Terminal Turístico da Salgadeira está ou não interditado? -- indaga edição de hoje daquele jornal que tinha 109,5% e agora tem somente 107% no Ibope.

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(...) a desaprovação da atuação dos parlamentares municipais ficou evidente na eleição deste ano, quando nenhum dos quatro vereadores-candidatos foi eleito -- informa e komenta edição desta terça-feira do jornal "Diário de Cuiabá".

Em compensação -- esse é o lado bom da história --, com o resultado das urnas, evitou-se a terceira e última grande guerra mundial.

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A qualidade da democracia depende de quatro requisitos. Primeiro: a ausência de dissonâncias inconciliáveis, ao estilo sunitas x xiitas. Segundo: uma socioeconomia que atenda ao povo (a escassez enfraquece a democracia). Terceiro: atores políticos competentes e éticos. E quarto, objeto deste artigo: um universo eleitoral razoavelmente apoiado em capacidade de avaliar opções políticas e dotado da segurança que neutralize a sedução viciosa.

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Em janeiro de 2002, o prefeito petista de Santo André, Celso Daniel, foi sequestrado, torturado e morto a tiros.

Desde a primeira hora, o seu partido fez o que podia para que a polícia considerasse o assassínio do companheiro crime comum. Mas não conseguiu evitar que, ao cabo de 5 anos de investigações, o Ministério Público paulista concluísse que Daniel foi eliminado por uma razão incomum.

Ele queria acabar com a "privatização" das propinas arrecadadas de empresas de transporte da cidade. O esquema era operado pelo segurança do prefeito, Sérgio Gomes da Silva, o Sombra - preso e prestes a ser julgado como mandante do assassínio do chefe.

Daniel não se opunha à extorsão. Ele se insurgiu apenas contra a apropriação pessoal de parte da bolada que devia ser toda ela entregue ao PT para reforçar o caixa 2 da agremiação.

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Embora a União e os governos estaduais tenham ampliado em 45% a oferta de vagas nos cursos superiores de tecnologia, as chamadas Fatecs, os tecnólogos que neles se formam estão enfrentando dificuldades para ser contratados por órgãos da administração pública direta, empresas estatais e sociedades de economia mista.

O problema não é de mérito, pois as avaliações mostram que esses cursos estão entre os melhores do País e seus alunos são muito bem preparados para o mercado profissional.

O problema é de caráter administrativo e legal, uma vez que os editais de concurso público exigem o título de bacharel e os profissionais formados pelas Fatecs são considerados técnicos de grau médio.

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