CURTO & GROSSO

Edição de 06/02/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O aeroporto de Viracopos, em Campinas, será operado pelo consórcio Aeroportos do Brasil, que além da Triunfo inclui a francesa Egis Airport. Para arrematar o terminal no interior paulista o grupo ofereceu R$ 3,8 bilhões, um aumento de cerca de 160% sobre o mínimo do edital.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Frequentemente acusada de conquistar mercados por meio de práticas comerciais que reduzem os preços de seus produtos de maneira artificial -- o que prejudica ou elimina boa parte da concorrência --, a China acaba de ser condenada em caráter definitivo pela Organização Mundial do Comércio pelo motivo inverso: encarecer artificialmente as exportações de matérias-primas, para assegurar que suas indústrias disponham delas a preços mais baixos do que os pagos pelos competidores de outras partes do mundo.

Embora adote medidas aparentemente contraditórias, a política de comércio exterior do governo de Pequim tem um objetivo claro: assegurar que os produtos chineses de maior valor agregado cheguem a todos os mercados ao menor preço possível, ainda que para isso uma pequena parte das exportações do país tenha de ficar mais cara.

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Entre as tantas fórmulas engendradas para esfolar o consumidor e passar a perna nos municípios e demais poderes está o estranhíssimo Fundo Estadual de Segurança Pública (FESP) -- nada a ver com o Funreseg, o Fundo Especial de Reequipamento de Segurança e, menos ainda, com a Taxa de Iluminação Pública, que é municipal e a grana é repassada, religiosamente, na data aprazada para as prefeituras, sendo que muitas ainda se permitem a recorrentes calotes na distribuidora, como a da Capital que há vários anos não paga a conta de energia da Sanecap.

Via FESP, o governo recolhe R$ 6,00/mês por medidor de energia instalado -- fundo este embutido, porém não especificado na conta de luz que chega à casa do meu compadre, da minha comadre, do meu e-leitor, da minha e-leitora -- e abocanha qualquer coisa parecida com 100 milhões de reais/ano, sendo que 25% desse total deveriam ir para os cofres municipais, mas não vão, não.

Esse FESP é dos tais que o governo deliberadamente não gasta nada, entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano para o bereré cair, compulsoriamente, na tal "Fonte 100" -- passativa que explicamos aqui no terceiro capítulo desta eletrizante mega-minissérie, veiculado na bat-calúnia da última sexta-feira.

"Indeusde" a privatização da Cemat -- hoje Rede/Cemat -- o governo do Estado não investe um puto na distribuição de energia: o governo federal, via "Luz no Campo", rebatizado pela companheirada de "Luz para Todos", leva energia para a área rural e periferia urbana; as incorporadoras imobiliárias são obrigadas a colocar toda a infra-estrutura nos loteamentos; os projetos de novas indústrias, ídem e por aí afora.

Há mais de dez anos o governo do Estado de Mato Grosso não atarracha uma lâmpada no bocal de um poste, que é atribuição das prefeituras, porém -- sempre tem um "porém" -- mensalmente esfola o consumidor de energia, através do tal FESP, sob a cândida alegação de que a iluminação pública também é uma "qüestã" de... segurança.

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Uma residência foi invadida por bandidos armados na madrugada deste domingo (5), no bairro Santa Cruz II, em Cuiabá. Nenhum dos moradores entrou em confronto com os suspeitos e não houve feridos. Logo após "fazerem o limpa", os ladrões fugiram e até o momento não há informação sobre a identidade deles -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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É fundamental que se expandam os serviços de tratamento de água e as redes de esgoto, que ainda são precários no Brasil. Se o clima tropical favorece o surgimento dessas doenças, elas se tornam muito mais facilmente transmissíveis na ausência de condições mínimas de higiene e saneamento.

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A taxa de câmbio do Brasil em relação ao dólar americano será um importante direcionador das vendas do etanol brasileiro, afirmou ontem em seminário na Índia, Paul Conway, vice-presidente da multinacional Cargill, que comercializa produtos alimentícios.

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A metáfora é muito boa, teve origem num clássico da política do século 20 e, definitivamente, tornou-se um bordão repetido por gente de todos os quadrantes: vivemos num tempo de crise sistêmica da economia mundial, em que o velho insiste em não morrer e o novo ainda não nasceu, de modo que o cenário por vezes é ocupado por fenômenos mais ou menos mórbidos. De fato, deparamos com uma inédita mistura de sofisticação e barbárie para onde quer que olhemos.

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Nas duas últimas semanas apareceram alguns artigos na mídia que ressaltam o silêncio das oposições como um risco para a democracia. É inegável que está havendo uma "despolitização" da sociedade não só no Brasil, mas em geral. O "triunfo do mercado" levou às cordas as colorações políticas. Parece que tudo se deve medir pelo crescimento do PIB.

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