Se tem um "qüesito" em que os candidatos ao Alencastro literalmente viajaram na maionese foi -- e é, ainda, na campanha deste segundo turno -- o transporte coletivo.
As "soluções" de W$ revelam o GPS pifado: variam do congelamento do preço da passagem à implantação de ar refrigerado, "em todos os ônibus", logo no primeiro ano.
Note que o quase-antecessor Mauro Mendes suou mais que "tiradô de esprito" para ampliar de 8% para os atuais 21%... em 4 anos, ou seja, para variar, o hominho mente.
A indústria -- é o mantra da hora nestepaíz ---- não tem capacidade para tanto, a curto e médio prazos, mas isto é o "de menas" para os mercadores de ilusão.
Quanto a seu delirante "Plano Sarney Sobre Rodas", é inexequível, tanto que até sua musa no referido ingrediente, o tucano João Dória, já engatou marcha-ré.
Para se tirar uma linha, apenas em subsídios, a Prefeitura teria que desembolsar 300 milhões/ano -- no mandato todo, o preço original do VLT: R$ 1,2 bilhão...
...Razão pela qual o caloteiro faz de conta não ver a ferramenta, pois seu tutor assegura que os vagões ficarão encostados enquanto mandar nessa bagaça.
A obrada virou um tormento para o cuiabano, por tumultuar o trânsito, o que não incomoda o suserano paiagueiro, claro, que dispõe de batedores e helicóptero.
Por sua vez, o aluno da Auto-Escola Pés de Barro tá na mesma banguela, embora nas reuniões, sem muito entusiasmo, fale em exigir providências do governador.
Ora, ora, ora, ora... Pinheiro turbinou sua candidatura exatamente por cobrar de PTX a conclusão do modal sobre trilhos -- não carece nem revidar baixaria.
Lavação de macacão de mecânico nivela os dois, por baixo. Ou não percebeu que o oponente está batendo biela e a rebimboca da parafuseta avariada faz hora?
EM TEMPO:
Hoje é Dia do Professor -- não de quem
põe escola privada em nome de laranja
do Agreste para aplicar golpe na praça.
Antonio Palocci está na cadeia. Há 11 anos, à frente do Ministério da Fazenda, ele apresentou a proposta de uma política fiscal contracíclica, que faria a curva do gasto público declinar (em relação ao PIB) nas fases de expansão econômica e crescer nas de recessão.
A divergência entre as curvas do PIB e do gasto público começou no outono do regime militar, acentuando-se com o pacto da redemocratização. Desde 1980, as despesas aumentam, quase incessantemente, em ritmo mais acelerado que o do PIB.
É alvissareira a notícia de que o governo de Michel Temer prepara o lançamento de um programa de reforma agrária com critérios diferentes dos praticados até agora.
Já é mais que hora de se promover uma reforma da reforma agrária, na qual se abandone uma visão anacrônica do tema – ainda tão dominante em determinados setores da política nacional – e, ao mesmo tempo, interrompa a abusiva prática de utilizar a política fundiária para a promoção de “movimentos sociais”, que nada mais são do que grupos político-partidários, muitos deles sem qualquer escrúpulo de transitar no terreno da ilegalidade.
Prontamente, o MST manifestou seu desacordo com os novos moldes da reforma agrária, o que certamente é um confiável indicador do acerto da proposta do governo.
Os preços dos combustíveis caíram, e a ação da Petrobras subiu.
Isso, segundo o presidente da empresa, Pedro Parente, é sinal de que o mercado olhou menos para a redução, em si, e mais para o sinal de que a empresa tem agora liberdade para a formação dos seus preços.
A Petrobras havia perdido, na média de janeiro a setembro, 14% de participação do mercado de diesel e 4% no de gasolina.