Entre mais de 400 documentos anexados pela Procuradoria da República à nova denúncia contra o ex-presidente Lula, um e-mail apontou a preocupação do petista com os bichos que viviam no sítio de Atibaia, no interior de São Paulo. Lula é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro de R$ 1,02 milhão nas reformas da propriedade.
O decreto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União, autoriza o uso das Forças Armadas no Distrito Federal por uma semana, entre hoje e o dia 31 de maio.
Na data de hoje, o quadro é um tanto quanto confuso, porém, pode ser descrito assim, dentro dos cálculos lógicos das probabilidades: Temer segura o rojão, mas o cenário político-econômico e social degringola ou o marido da Marcela cai, via impicha ou qualquer outra pajelança, e aí, mermão, o pau canta. Quer dizer, de todo jeito que se olha o urubu é preto -- no bão sentido, claro.
Indiscutível é o fato de que o presidente não renuncia, até porque perde a prerrogativa de foro e embarca direto para Curitiba, por conta da marota inclusão do caso JBS no Petrolão, pela dupla Rodrigo Janot/Luiz Fachin, e não em um dos tantos processos que os irmãos Batista estão arrolados e enrolados: operações Sépsis, Greenfield, Cui Bono, Carne Fraca e Bullish.
ALTERNATIVA AO CAOS
Aliás, já se costura um acordão Executivo/PGR/Judiciário -- com as bênçãos do Congresso e do mercado: a concessão de asilo a 666, possivelmente no Líbano, e indulgência plena nos mesmos termos da negociada com os donos do "congromelado" JBS/Friboi/Seara/BNDES, com direito a passapoporte diplomático, mimos usufruídos a larga por ex-presidentes.
Que esses putos vão dar um jeitinho, não resta dúvida -- ou esse país não se chama Brasil? Entretanto, enquanto eles se entendem ou se desentendem, nas bolsas de apostas pipocam vários nomes para assumir o mandato-tampão -- pasmem! -- incluindo até o sucessor "natural", Rodrigo Maia. Não necessariamente pela ordem de importância -- todos se acham o tal.
Desfilam na passarela FHC, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Rodrigo Janot, Cármen Lúcia, Nelson Jobim, o já citado presidente da Câmara; Henrique Meirelles -- cuja candidatura lançamos aqui, óh!, a 18 de fevereiro, há mais de três meses, portanto -- a nosso ver o que reúne melhores predicados para chegar lá -- e, antes que a concorrência o faça, PTX, como náum?
QUEM É QUEM
Ex-presidente é chefe do bando da tucanalha e enfrentará feroz resistência dos petralhas - risque; Joaquim Barbosa - ex-presidente do Supremo casou e tal, mas continua com seus chiliques - tá fora; Gilmar Mendes - líder do PSDB no STF - não agrega; Rodrigo Janot deixou cair a máscara de niponazifacista ao vazar conversa de Reinaldo Azevedo com uma fonte -- xô, satanás!...
...Cármen Lúcia e uma boa alma, contudo, é chegada no "Direito Criativo", além do que nada viu de estranho na delação prêmium - micou; o híbrido Nelson Jobim -- foi ministro de FHC e Dilma -- tem ligações com o Banco BTG, cujo dono foi preso pela Lava-Jato - esqueça; Maia sonha com o governo do Rio, uma cadeira no Senado; no pau-da-viola, com a reeleião - tá difícil.
Meirelles presidiu o Banco Central no governo Lula e agora é o fiador das "reformas de Temer". É o único que conversou com todos os congressistas da dita base aliada e com os 27 governadores. Bem resolvido financeiramente, tem cintura, traquejo e -- para usar a mais recorrente expressão goiana --, "dá conta dessa onça".
REPETINDO AQUELE "CHUTE" DE FEVEREIRO:
NESTA QUADRATURA DO CÍRCULO, É O CARA!
TORPEDO
Rifada pelo nacional, que destituiu o regional, a esquadra do do PSB de MT ensaia migrar para o Demo, ex-Péfe-Éle de Jotaverissimossaurus. Pelo jeito tá querendo virar "bosta de catchorro" e tomar café com cuspe. Melhor o PTB de gloriosas jornadas cívicas e etílicas e ganhar, de quebra, a vice-prefeitura da Capital, que não é nada, não é nada...
PRESTENÇÃO!!!
TEM NOVA ENQUETE
EM NOSSA 1ªPÁGINA
VÔOOTE!!!
Sou daqueles que admirava muito Reinaldo Azevedo, e que se decepcionou bastante com ele, com suas mudanças recentes.
Ele “tucanou” demais da conta, passou a detonar não só quem merece duras críticas, como Rodrigo Janot, mas também a própria Lava Jato e até o juiz Sergio Moro.
Achei estranha sua postura diversas vezes, e o critiquei quando julguei necessário.
Mas não é por isso que vou festejar sua demissão, ou pior: o motivo dela.
Não sei como é hoje, mas, no passado, os pais se metiam para valer no futuro profissional dos filhos. Não importava que o garoto levasse jeito para o boxe, a taxidermia ou mesmo o corte e costura — a possibilidade de abraçar alguma dessas especialidades era mínima.
Num país sem opções, o normal era que ele se voltasse para uma das três grandes carreiras: medicina, engenharia e direito. Talvez ainda seja assim.
Só temo que a crise brasileira esteja atingindo até essas profissões tradicionais.
Atônito ficou o País ao saber que o Ministério Público (MP) se comprometeu a não oferecer denúncia contra o sr. Joesley em relação a qualquer dos crimes delatados, em frontal desobediência à lei, que veda esse tipo de benefício aos que são líderes de uma organização criminosa (Lei 12.850/2013, art. 4.º, § 4.º, I).
Não era necessária especial sagacidade à Procuradoria para atinar que o sr. Joesley era, de fato e de direito, o líder da organização criminosa.
A mudança de Joesley Batista & caterva para os Estados Unidos não garante a imunidade que conseguiram no Brasil. Lá, a Justiça é severa na punição de empresas que, operando no país, pagam propina ou suborno no exterior.
A JBS USA, em Greeley, sede de 56 unidades de produção de Joesley nos EUA, está sujeita ao rigor da Lei de Práticas Corruptas no Exterior (FCPA, sigla em inglês).
A JBS USA responde por mais de 50% do faturamento de R$170 bilhões do grupo JBS.
Como não terá vida fácil com a Lei de Práticas Corruptas, os donos da JBS tentam acordo de leniência no Departamento de Justiça dos EUA.
A estratégia é atribuir a corrupção no Brasil à “J&F”, blindando a JBS USA do escândalo, na tentativa de escapar da punição da FCPA.
A FCPA foi criada especificamente para evitar o suborno de governos estrangeiros em troca de benefícios para empresas americanas.
Especialistas em legislação criminal americana acham que a JBS USA pode estabelecer o recorde histórico de multas com base na FCPA.