Segundo nota divulgada pelo senador, o motivo é a "desejável isonomia" entre os candidatos que disputarão o comando da sigla em dezembro.
A candidatura Jereissati foi oficializada ontem, quarta. Ele deve ter como adversário na disputa o governador Marconi Perillo (PSDB-GO), que tem o apoio do grupo ligado a Aécio.
Até a disputa, o partido será presidido de forma interina pelo ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, que é o mais velho entre os vice-presidentes da sigla.
Pode-se dizer de um tudo de nossos políticos, menos que não sejam criativos todas as vezes que a coisa aperta, na desesperada tentativa de se reinventar. Que a maré não está pra peixe para a "crasse" na atual quadratura do círculo é ponto pacífico, mas, como de hábito, improvisam toda sorte de manhas e artimanhas, embalados, sempre, na doce ilusão de enganar a bugrada.
Para tanto contam, invariavelmente, com os prestimosos serviços da valorosa, via plantações, para criar um climão que só eckziste na imaginação deles, a fim de dar ares de verdade às mais delirantes neuras, tipo o factóide da hora: o simulacro de um "racha" no PSDB estadual, já que é sabido que tucanalha de responsa não se une nem na cadeia – cria logo uma facção, criminosa, claro.
Como não dá mais pra esconder que a sonhada chapa-pura, com Pedro Taques na cabeça e Nilson Leitão para o Senado, inapelavelmente vai acabar em voto-camarão, com ambos fritos, resolveram então que o outro, o deputado federal, permanece na legenda e o um, PTX, migra para o PPS, que terá como presidenciável o "Tiririca dos Descolados", na impiedosa comparação de Reinaldo Azevedo.
Essa é a real explicação para a ausência do governador na eleição do novo diretório estadual do partido – está na China apreendendo mandarim para se comunicar melhor com o eleitorado do antigo PCBão. E o conversê com o czar tapuia Roberto Freire e com o comissário Luciano Huck bem encaminhado. Sonham até com a futurosa primeira-dama na TV dizendo "Eu vou de Táxi" – Uber, evidentemente.
Se este modelito vermelho-kamarada vai lhe cair bem, não se sabe, porém não é pecado imaginar, bem como se será um "case" de sucesso o programa social "Pró-Moça Véia", que ambos pretendem implantar nestepaíz e no Estado, cujo escopo será desencalhar balzaquianas, ou, ainda, atinar se o pooovo "estão" propenso a eleger presidente teleguiado pela Globo, quié o sonho de consumo dos Marinho.
“O facto de dizer a verdade de facto compreende muito mais que a informação quotidiana fornecida pelos jornalistas, ainda que sem eles nunca nos pudéssemos situar num mundo em mudança perpétua” - Hannah Arendt, em "Verdade e Política".
Entre outros tantos pontos de interesse, o ensaio Verdade e Política, publicado originalmente na revista The New Yorker em 1967, traz um alerta de rara densidade filosófica sobre a função essencial da imprensa na democracia.
Isso quer dizer que se não houver a verificação dos fatos, realizada segundo os procedimentos consagrados da reportagem jornalística, a política se afasta do que deveria ser, pois terá perdido sua relação com a verdade.
A filósofa insiste que a política deve, sim, basear-se nos fatos, mas adverte: quem apura os fatos não são os políticos, mas os jornalistas, ao lado de outros profissionais que têm em comum a característica de não pertencerem ao campo político. É uma distinção crucial.
Em seu pronunciamento de segunda, Temer disse com todas as letras: está, sim, comprometido com a reforma da Previdência; quer realizá-la, mas é balela que a sorte de seu governo dependa disso.
E foi explícito: ele quer a reforma, mas, se o Congresso não quiser, se a imprensa não quiser, se a sociedade não quiser, então reforma não haverá.
Poderia haver maneira mais sutil e mais eficaz de voltar a botar o tema da ordem do dia?
Diferentemente do que ocorreu em outros países, o aumento do número de anos de estudos não representou um aumento de produtividade no País, segundo análise de pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Aumentou-se a quantidade dos anos que o aluno passa em sala de aula, mas isso não proporcionou uma melhora de fato da educação. Essa deformação da educação foi um dos muitos efeitos dos anos do PT no governo federal.
Como não havia um compromisso com a qualidade da educação – a prioridade eram os objetivos eleitorais –, os governos petistas simplesmente ampliaram a oferta de vagas, especialmente no ensino superior.