Em entrevista – por outra: autoentrevista – ontem de manhã à rádio Centro-América, o Esse-Lentíssimo Senhor Doutor Governador José Pedro Gonçalves Taques não conseguiu disfarçar a desorganização dos seus neurônios – "todos os dois", dizem as más línguas – depois que seu candidato à Presidência, o apresentador Luciano Huck, acabou fritado com casca e tudo no Caldeirão Político.
O "Tiririca dos Descolados" era a boia de salvação com que contava para escapar da nau insensata em que transformou Mato Grosso, superar a rejeição-monstra-açu em todos os segmentos e, a partir de então – de gaiato – navegar no que se afigurava sólido navio do astro global, ao largo das águas turvas e procelosas do Mar das Tormentas em que se meteu enquanto no timão de nossa esquadra.
Àquela altura já sabia do naufrágio do Titanic Platinado, ou seja, foram a pique seus planos de, com a jogada, camuflar a chapa pura do PFDB, baldeando-se para o PPS, antigo Partidão – conforme revelamos aqui – e, de quebra, fazer o que mais gosta: tirar selfies com celebridades, no caso Angélica, a futurosa primeira-dama. Resultado: se é que restava algum, perdeu até o respeito dos tucanalhas...
...Ao esnobar a eleição do novo diretório estadual da sigla – improvisou viagem à China, não se sabe pra fazer o quê, e depois à Alemanha, onde acrescentou mais um "mico" à sua vasta coleção. Pois foi com a cara de quem compra elástico em lojinha de turco – e ainda arrota vantagem, que apareceu na emissora, pronto para não permitir perguntas. E o que se viu e ouviu foi uma baita palhaçada, em mão dupla.
Aproveitou o "Bom dia, governador!" e desembestou a falar, sem parar único segundo. Enrabava um assunto em outro valendo-se do gancho "Eu sei que vocês estão curiosos pra saber se..." E os "entrevistadores" lá, feito babacas – nenhum com a coragem de dar um basta na latomia. Lembrou o Dilma x Willian Bonner na eleição de 2014, com a diferença de que o âncora do JN cortou logo no talo.
Besteiras jorraram sem tabela, como nas "adevertenças ao planeta" de Jotaverissimossaurus. Lá pelas tantas, PTX "se perguntou-se" se seria candidato à reeleição e se via alguma chance de vitória. "Se respondeu-se" que era um "funcionário público" (sic-hic!) e, como tal, iria sim e que com toda certeza sairia vitorioso, com base nas pesquisas de "sastifação" e do volumoso número de obradas.
A exemplo dos antecessores Silval Cunha Barbosa, Bráulio Mággico, Dante Oliveira, Jota Veríssimo, Carlos Bezerra e Júlio Cámpos, na linha inversa do tempo, PTX não é mais funcionário público. Foi. Era. Embora não precisasse, pediu demissão da Procuradoria Geral da República para ser candidato ao Senado em 2010. Desde então, está político e o "concurso" se repete a cada quatro anos. Bobeou, dançou!
EM TEMPO: 2
Operação Vinil – desencadeada ontem em 14 Estados e que apura propinoduto bilionário de fraude em licitações de obradas de saneamento – corre em segredo de justiça, razão pela qual, por enquanto, não é possível saber se a esquadra de Mato Grosso – que sempre pontificou no "qüesito", com máximo louvor – está ou não representada. A tendência ou a índole, como queiram, indica que sim – como náum, xomano?
Os poupadores alegam que tiveram perdas de rendimento da poupança pela aplicação incorreta de regras dos planos econômicos criados nos governos de José Sarney (Plano Bresser e Verão, de 1987 e 1989) e Fernando Collor (Planos Collor 1 e 2, de 1989 e 1991).
O próximo passo do acordão no PSDB que vai permitir ao governador Geraldo Alckmin assumir a presidência do partido é convencer o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, a desistir de disputar as prévias que vão definir o candidato da sigla à Presidência da República em 2018. Não será fácil.
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Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, veio a público para anunciar que aceita, sim, ser o presidente do partido, como havia sugerido há tempos o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Alckmin estava reticente. Até porque suas aspirações, nesse particular, estavam contempladas pela candidatura de Tasso.
Diante da derrota certa para Marconi Perillo, governador de Goiás, o senador tentou ver se inverte aquela máxima de Quincas Borba, personagem de Machado de Assis, que, invertida, ficaria assim: “Ao perdedor, as batatas”. Explico.
Chegaram a 1.003 as emendas à medida provisória na Câmara com mudanças na nova legislação trabalhista, em vigor no dia 11. Houve “depuração”, mas ainda assim restam 967, quase 400 de políticos do PT, que tentam desfigurar a reforma.
Os petistas querem de volta a contribuição (ou imposto) sindical, que garante R$3,5 bilhões por ano à pelegada, sem controle, inclusive para gastar em campanhas do PT.
Somente o senador Paulo Paim (PT-RS), para quem o rombo da Previdência não existe, propôs 59 emendas à MP que altera a reforma.
Por enquanto, sindicalistas apresentaram 74,6% das emendas à MP, sendo 150 do PCdoB, 90 do PSB, 46 da Rede, 36 do PDT e 1 do PSol.