A Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, norte Fluminense, também decretou a prisão preventiva de Antônio Carlos Rodrigues, presidente nacional do Partido da República (PR) e ex-ministro dos Transportes, na operação que levou à cadeia Anthony e Rosinha Garotinho nesta quarta-feira, 22.
A primeira ocorrência de ferrugem asiática em lavoura de soja comercial da safra 2017/2018 foi constatada pelo Consórcio Antiferrugem em Itaberá, sul de São Paulo, em lavoura plantada em setembro, logo após o fim do vazio sanitário.
A semeadura neste ano atrasou em virtude da falta de chuva e isso fará com que a fase reprodutiva ocorra na época em que as precipitações são mais regulares, por isso produtores devem estar alertas e intensificar o monitoramento nas primeiras áreas plantadas.
Hoje, o Poder Legislativo manda mais que o Executivo e o Judiciário. E as assembleias estaduais vão se tornando mais fortes que governadores ou mesmo ministros do Supremo Tribunal Federal.
Seja quem for o sucessor de Michel Temer, o presidente da República terá menos poderes que um Congresso que hoje interpreta e aplica arbitrariamente as leis que antes apenas aprovava.
Ministros do Supremo Tribunal Federal manifestam, nos bastidores, perplexidade pelo fato de a presidente da Corte, Cármen Lúcia, ter incluído em dias consecutivos na pauta votações importantes como o habeas corpus de Antonio Palocci e a revisão da extensão do foro privilegiado.
No entendimento de alguns deles, o “encavalamento” de discussões tão complexas, ainda mais sem quórum completo, pode levar a que haja novo adiamento da decisão sobre o foro.
Na entrevista ao Estadão em que falou de seus problemas gástricos – confessou não ter “estômago” para ler os editoriais deste jornal críticos à sua atuação à frente da Procuradoria-Geral da República e ao açodamento de parte do Ministério Público nas ações contra a corrupção –, o sr. Rodrigo Janot reiterou o mau comportamento pelo qual se notabilizou ao longo de sua trajetória recente.
Mais adiante, ao avaliar o trabalho de sua sucessora, Raquel Dodge, afirmou que é preciso esperar “mais três meses” para saber se “as instituições brasileiras estão maduras, estão preparadas e a democracia está forte”, ou se “tudo não passou de uma bolha em que as pessoas certas” – no caso, o próprio sr. Rodrigo Janot – “estiveram na hora certa e nos lugares certos”.
Seria isso apenas um caricato arroubo de soberba não fosse o fato de que o sr. Rodrigo Janot, de certa forma, representa o pensamento dos procuradores que se autoatribuíram messiânicas missões e, nessa condição, se consideram acima das críticas e, muitas vezes, da lei.
O núcleo do governo avaliou que a performance do novo chefe da PF foi muito além do esperado e funcionou como uma tranca na porta da Lava Jato, o que deixou os articuladores do governo exultantes.
Esta semana política tem tudo para ser quente: hoje recomeça a CPMI da JBS, e para que se tenha uma ideia do ânimo parlamentar, o primeiro a ser chamado seria Eduardo Pellela, que foi chefe de Gabinete de Rodrigo Janot, o procurador-geral da República que fez aquele acordo com Joesley Batista.
A CPI do BNDES também recomeça, e conforme anunciou, quer passar o pente fino no banco, incluindo financiamentos no Exterior (R$ 50 bilhões, na maior parte para obras da Odebrecht) e contratos com Estados.
Isso pode chegar a Lula, cujo papel na concessão de créditos é investigado pelo Ministério Público.