Esta semana, o deputado estadual Romualdo Junior (PMDB) tocou no ponto nevrálgico da relação entre os Poderes: o monstruoso valor do duodécio que o Executivo, por lei e no prazo combinado, é obrigado a repassar mensalmente, seca e verde, à própria Assembleia Legislativa, aos Tribunais de Justiça e de Contas, e ao Ministério Público Estadual.
Em outras palavras: citou o "milagre da multiplicação", porém, não disse um "a" sobre o santo milagreiro, por certo, porque este é tido e havido como um ícone da historiografia política mato-grossense e nacional. Parafraseando Aldemar Vigário: Quem? Quem? Quem? Dante Martins Oliveira – o Magrão, aquele mesmo da Emenda das Diretas-Já, é claaaro!
Foi assim: depois da eleição de 94, no Hotel Mato Grosso, onde se instalou o "escritório de transação" da coligação PDT/PMDB/PSDB/PTB, o então tucano "Pés de Barro" Neto – aquele do destemido punhado de bravos da rua 24 que se diz "geneticamente honesto", derrotado naquele pleito para o Senado – após garantir a Casa Civil, fez duas imposições:
a) rifar do futuroso governo o PTB do senador Louremberg Rocha, o "Loro", do federal Joaquim Sucena Rasga, o "Boa Praça", igualmente derrotados; de Manoel Antonio Rodrigues Palma, o "Dom Titito" e Roberto França, o "Bríncibe Auad", estes reeleito e eleito para a Câmara – sob a alegação de que "serviram para ganhar", jamais, "para governar".
b) emplacar Inês Oliveira – carinhosamente chamada pelos numerosos amigos e fans por "Gansolina" – na Secretaria de Planejamento. Para mimar o futuro "tchefe", claro, e valer-se da primeira-irmã para quitar umas antigas pendências dos tempos de infantilidade – e bota "infantilidade", nisto! – com os vizinhos irmãos Djúlio e Djaime Campos, este governador.
Pau e corda! Considerado um articulador fudido – e bota "fudido" nisto! –, encheu de graveto o nariz da coitada, que ela acabou convencendo o mano famoso a propor, logo após "empoçados" os novos estaduais, uma guaribada geral na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 1995, elaborada pelo antecessor. Foi sua primeira e única vitória por 24x0 na AL.
– "Até a Serys, votou com a gente, xômano!", comemoram os bestalhões. Para quem não se recorda e se ter uma ideia da façanha, a Professora foi reeleita estadual em 1994 e re-re-reeleita em 1998 pelo PT – aquele partido-seita que é contra tudo e contra "eles", "menas" a roubalheira e a cleptocracia institucionalizada "pela causa", constata-se com a Lava Jato.
Teria a companheira pisado no tomate ou pirado o cabeção? Ou seria "só" um ponto fora da curva? Nã-na-ni-nanáaaum!!! Acontece, meu bem, acontece que na tal "repaginada" da LDO/95 simplesmente foi triplicado o valor do Orçamento e, por osmose, na mesma proporção o duodécimo dos demais poderes! Agora mermão, taí o diabo na casa do Santo Terço.
Trocando em miúdos: pra vingar coisas nada edificantes dos tempos de criança, a vestal parida do PSDB – hoje, está no Podemos, depois de peperecar por trocentos partidos, da Arena Jovem ao PT – o doidivanas mal-resolvido, ao tentar ferrar seu alter ego Jotavessimossausus, acabou, isto sim, por comprometer as finanças e a governabilidade do Estado.
Abra-se casal de parênteses. Não estamos a dizer com isto que ainda cacique do Péfe-Éle seja lá boa bisca. Perpetrou coisa pior, tipo, no auge da inflação pós-Collor, aplicar no overnight em banco privado recursos da Fonte 100, antes de oficialmente contabilizados na Secretaria de Fazenda. O destino do lucro? Para seu e meu bolso é que não foi. Fecha.
Voltando ao fio da merda. Com as burras até no guampa, AL, TJ, TCE e MPE passaram a torrar dinheiro em instalações nababescas, mordomias a granel, gabinetes de fazer inveja a miliardários e outras inutilidades – no TCE há teatro top de linha e uma academia fitness desbundante – enquanto falta esparadrapo nos PSs, giz nas escolas e munição para a PM.
Mesmo que aquele que é "mais farxo que talba de andaime" quisesse, não ousaria pear o seu sucessor. Grosso modo, na elaboração da LDO, estima-se a arrecadação do exercício fiscal seguinte, deixando-se um "amortecedor" – 15/20% para menos – a fim de fazer face a imponderáveis frustrações de receita, embora geralmente ocorra superávit primário.
Numa região eminentemente agropastoril, onde são ceifadas três colheitas por ano e rumina boiada estabulada aúfa, em condições normais de temperatura e pressão, sobra uns tico-ticos. Com tal plus o Executivo se permite fazer graça aos demais poderes, via suplementações, porém, sem sacrificar sua atividade fim, ou seja, Saúde, Educação e Segurança.
"Triplicar a arrecadação" numa canetada, como ocorreu nos primórdios da Era do Desfrute, com base em passarinho voando, desejos de "vingança malígrina" à parte, uma de duas: ou é acreditar demais no potencial de Mato Grosso – click aqui, óh!, para saber o que exatamente vem a ser isto – ou total alheamento e descompromisso com a realidade.
“Fiz das tripas o coração para tê-lo com a gente, mudei o nome do partido, mexi no nosso estatuto, dei mais de 20 diretórios para o grupo dele. Mas você não pode ser convidado para entrar em uma casa e depois querer tomar ela inteira para você, expulsando seus moradores originais”, disse Adilson Barroso.
Bem ao estilo Barroso, o presidente do PEN-Patriota já avisou que, sem Bolsonaro, pretende focar em convencer o ex-presidente do Supremo Joaquim Barbosa a sair candidato por seu partido.
Um dos casos de febre amarela registrados na Grande São Paulo só não evoluiu para a rápida morte da paciente graças a um procedimento inédito no mundo – feito pela equipe médica do Hospital das Clínicas.
Trata-se de um transplante de fígado em caso de hepatite fulminante provocada por febre amarela.
Nessas situações, o órgão do paciente é atacado pelo vírus e entra em falência total em poucos dias.
Rueda terá a missão de classificar o Chile para a Copa do Catar. Se for muito mal na Copa América do Brasil, em 2019, há uma cláusula de rescisão, para que o técnico saia e seja indenizado.
Mas, a princípio, o contrato vai até o fim das eliminatórias, em 2021. Se "La Roja" se classificar, o compromisso será renovado automaticamente até o fim da Copa 22.
O desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, terceiro integrante da 8ª Turma do TRF4, terá papel decisivo no julgamento do recurso do ex-presidente Lula no dia 24.
Vota depois do relator e do revisor e é o único que costuma pedir vista nos julgamentos da 8ª Turma: de 23 recursos ali apreciados, pediu vista em seis.
Portanto, ele pode determinar se o caso de Lula será concluído agora ou se será marcada nova data de julgamento.