Não vem ao caso fulanizar a coisa, mesmo porque se o curioso semovente tivesse o poder de "fazer a cabeça" do Esse-Lentíssimo Senhor Doutor Governador José Pedro Gonçalves Taques teria escolhido a Secretaria de Fazenda e não a Superintendência Estadual da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor – um cargo importante, sem dúvida, porém não tão glamouroso, numeroso e suculento quanto.
A lambança, portanto – a nomeação publicada no Diário Oficial do dia 12, plena folia de Carnaval, mas com data retroativa a 31 de outubro – é arte de lua-preta ou do próprio PTX. Não se pode duvidar de rigorosamente nada em se tratando de alguém que não titubeia em, irrespa e criminosamente, violar a privacidade alheia, como demonstra o Escândalo da Grampolândia. Tresloucada transformação.
Além dos elencados bem aqui, óh! na bat-calúnia de ontem – sempre passa algo batido, quando se escreve em linha viva, em cima do rastro – corrobora a suspeita outro fato intrigante. Após estafante jornada de oito meses, legalmente, o felizardo entra em férias no último dia de setembro, ou seja, estará livre, leve, solto e armado de um cartão corporativo, justo na reta de chegada da eleição de 7 de outubro.
Haveria "boca-de-urna" pré-pago com dinheiro público mais entusiasmado que este? Mais: seria o único? Ou tal lobo aparentemente solitário faz parte de um projeto amalucado de desmoralizar a legislação e o TSE? São indagações pertinentes. Cabe ao Ministério Público Eleitoral acionar a PF pra tirar esta história a limpo. Afinal, é muita coincidência – e bota "coincidência" nisto! – para um baiano só.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, deve indeferir pedido de indenização de R$ 100 mil feito pela família do apresentador Abelardo Barbosa, o Chacrinha, contrariando recomendação favorável da Comissão de Anistia.
No processo em nome da viúva Florinda Barbosa, a família alegou que Chacrinha sofreu censura e foi preso algumas horas pela Polícia Federal logo depois de gravar um de seus programas veiculado na TV Bandeirantes.
As discussões vão desde a estratégia eleitoral em caso de impedimento de Lula até mobilizações de rua, campanhas na internet e o comportamento do próprio ex-presidente na cadeia.
Segundo um petista próximo de Lula, o ex-presidente não vai reconhecer “moralmente” a condenação a 12 anos e 1 mês de prisão imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), não deve ser um preso dócil e “vai dar trabalho”.
Os números da Polícia Federal mostram que, das 48.497 armas apreendidas pelos agentes no Brasil de 2013 a 2017, apenas 6.825 foram encontradas nos Estados da fronteira seca – caso de Mato Grosso. Mas não foi só ali que as apreensões diminuíram.
Sem consultar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEMO-RJ), Temer intervém na segurança do Rio de Janeiro e transfere para as Forças Armadas o controle das polícias Civil e Militar – um esforço para conter a maior crise de segurança da história do Estado.
Além da promessa de melhorar a vida dos cidadãos que se tornaram reféns da violência, a medida altera a agenda política do País.
O Governo Federal, que não consegue conter o contrabando de armas e munições, que não consegue fechar a fronteira aos narcotraficantes, acha-se apto a combater o crime no Rio.
E começou o combate demonstrando que, ao intervir no Estado, não tem a menor ideia do que fez. A intervenção, diz o ministro da Defesa, Raul Jungmann, não é militar.
O interventor é o general Braga Netto, comandante militar do Leste; reuniram-se, para discutir os caminhos a tomar, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, o ministro da Defesa, o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, e só. Mais civil, impossível.