Convocado para uma reunião "importantíssima", disse que iria e perguntei a que horas começava. "Nove da manhã", responderam. E a que horas terminava? Silêncio do outro lado da linha.
Segundos depois: "Terminar? Como assim?". Entendo o pasmo. A ideia de que pessoas têm trabalho (verdadeiro) para fazer e uma vida (pessoal) para viver não passa pela cabeça do burocrata moderno.
Ele acredita genuinamente que as reuniões intermináveis – aquelas de 15 minutos que acabam durando duas ou três horas – são prova de excelência e produtividade. Não se queixam. Existem para que os outros se queixem.
A questão remonta à Constituição de 1988. Antes dela, os combustíveis e os lubrificantes, a energia elétrica, minerais e os serviços de transporte e de comunicações eram tributados exclusivamente pela União.
Como é relativamente mais fácil cobrar tributo de energia, combustíveis e telecomunicações, os Estados optaram por fixar alíquotas completamente desproporcionais, chegando a ultrapassar 30%, o que constitui um insólito recorde mundial.
O avanço do setor este ano foi reforçado ontem com o anúncio da rede Carrefour, que investirá em marca própria, em trabalho conjunto com pequenos produtores.
Mensagens do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, pedindo diretamente ao empreiteiro Marcelo Odebrecht doações a candidatos do PSDB em 2010 foram anexadas a um processo da Lava Jato contra Lula, informa a Veja.
A existência das mensagens já havia sido antecipada por "O Antagonista" no mês passado. Sua inclusão na ação foi pedida pela defesa do petista.
FHC solicitou ao empreiteiro que “ajudasse” as campanhas de Antero Paes de Barros e Flexa Ribeiro, candidatos ao Senado naquele ano por Mato Grosso e Pará – Flexa se elegeu, mas Paes de Barros não.