A psicopatologia descreve o mitômano como o elemento com a tendência de narrar extraordinárias aventuras, imaginárias, como sendo verdadeiras. É o que o senhor José Pedro Gonçalves Taques tem feito desde pitititico. Virou até Fodão.
Os primeiros sintomas dessa gravíssima perturbação mental surgiram – a ser verdade o que relata com maior frequência na atual campanha para comprovar sua honestidade, apesar dos sete secretários presos – com a estorinha da padaria.
Conta que o padeiro errou no troco e, em casa, foi orientado a devolver a quantia excedente. Tudo muito edificante e tal, porém, o certo seria voltar do meio do caminho para devolver a quantia a maior, assim que notou o erro.
Nos bãos e velhos tempos do politicamente incorreto, em condições normais de temperatura e pressão, por certo seria levado por alguém mais velho dependurado pelazorêia, pelo simples fato de andar com dinheiro que não lhe pertencia.
Aliás, por esta mesma época, brigar na rua não era proibido e, se tal ocorresse, que tratasse de bater: todo moleque sabia que, independente do resultado da troca de murros, iria apanhar assim que botasse o pé na soleira da porta.
A tara de inventar coisas para sempre posar de herói permeia todos os atos de PTX – nega, por exemplo, sua passagem na condição de "mirim" pelo extinto Bemat – por imaginar que determinados empregos deslustram.
No Ministério Público Federal, depois no Senado e agora no governo Estado – de onde sairá corrido e apanhado a 1º de janeiro – sua trajetória, por inoperância e inapetência, só lhe garante um asterisco de pé de página. E olhe lá!
Jacta-se, como procurador da República, de ter prendido o comendador João Arcanjo Ribeiro, quando, na verdade, deixou escapar; no caso do deputado que serrava gente no Acre, na Wikipedia – que aceita tudo – sequer é mencionado.
Por falta de provas, os seus vilões – Jader Barbalho e Demóstenes Torres, casos Sudam e Carlinhos Cachoeira – vivem um drama: no domingo, um será o senador mais votado do Pará, outro o federal campeão de votos em Goiás.
Com esta vasta folha corrida de fracassos, não se poderia esperar outra coisa: a transformação – é o palavrão que mais diz, depois de "corja" – de Mato Grosso no Estado mais atrasado do Centro-Oeste em todos os indicadores sociais.
Sua cereja do bolo ou joia da coroa seria a tal Caravana da Cascata, descaradamente – nem precisa enxergar direito – um puta palanque político, como denunciamos aqui desde a primeira versão, 50 milhões/ano de catrafuas à parte.
A propósito, seria bão saber se o conselheiro Luiz Henrique Lima, depois desse artigo aqui, óh! – babação de ovo que saiu no saite do TCE – vai rasgar a toga ou, no mínimo, pedir desculpa e se declarar suspeito de julgar o caso.
Todos os presidenciáveis ajustam seus discursos e suas táticas. Bolsonaro não. Suas (poucas) ideias continuam inabaláveis. Sua pregação não se alterou um milímetro, mesmo depois da facada.
O presidente da Cargill no Brasil, Luiz Pretti, 59 anos, é um executivo cauteloso. Raramente se excede, embora jamais deixe uma pergunta sem resposta.
A voz de uma das maiores companhias globais de alimentos, com receita declarada de US$ 110 bilhões no ano passado, sabe que todo passo dado pela empresa tem repercussão no mercado.
Mas, nos últimos tempos, Pretti tem quebrado essa regra de ouro na companhia. Não por acaso, a Cargill foi a primeira multinacional a se colocar publicamente contra o tabelamento do frete, após a greve dos caminhoneiros em maio.
“O Brasil não está fácil”, diz ele. “Se nos perguntam sobre investimentos, pela primeira vez não temos respostas.”
O ex-ministro Antonio Palocci (governos Lula e Dilma) detalhou, em delação premiada, o suposto loteamento de cargos na Petrobrás com o fim de captação de recursos para campanhas petistas.
No primeiro termo de sua colaboração com a Polícia Federal, tornado público ontem pelo juiz federal Sérgio Moro, ele reafirma que o ex-presidente Lula teria conhecimento de esquemas de corrupção na estatal.
A delação de Palocci contém uma narrativa minuciosa e explica como foi montado o esquema de propinas e loteamento de cargos estratégicos atendendo interesses de partidos políticos na Petrobrás.
O relato do ex-ministro aponta, inclusive, locais onde o ex-presidente teria tratado pessoalmente da ocupação dos cargos na estatal, o 1.º andar do Palácio do Alvorada.
Click aqui para saber mais e aqui para ler documento