Pra começo de conversa, no Senado, não eckziste modulação hierárquica. Cada unidade da federação é representada pelos ocupantes de três cadeiras, todos com as mesmíssimas prerrogativas – extensivas à dupla de respectivos suplentes quando "empoçados". A chamada "bancada dos sem votos".
Sabe-se lá por quais ou quantos motivos, virou mantra na concorrência, faiscantes "formadores de opinião" e rodas "bem informadas", que uma certa (?) "primeira vaga" já tivesse dono – o "saldoso" Jotaverissimossaurus. Do alto de seu "notório çaber" e soberba se permite até pedir voto para outra chapa.
Até aí nenhuma surpresa em se tratando de quem o pooovo "falam" ser "mais farxo que talba de andaime". Ainda conforme a cantilena, "a segunda vaga" caberia ao vencedor de encarniçada disputa entre o polivalente lobista tucano Nilson Leitão e o "esforçado" Procurador Mauro, do PSOL.
Por essa narrativa, desmontada pelo Ibope na quinta, corriam por fora a juíza aposentada Selma Arruda e a ex-reitora da FUFU Maria Lúcia Cavalli. Ao ex-vice que virou "corja" Carlos Fávaro e ao deputado federal Adilton Sachetti caberia, no máximo, o honroso posto de segundo depois do último.
Longe do Choppão e dos points da Praça Popular – quié onde os "intelequituais" amoam e o "papo-cabeça" jorra duplamente destilado – a realidade, mostrou a pesquisa divulgada pela TVCA, é bem outra: tá tudo empelotado e aquele "favorite disparate" em marcha batida rumo ao "mundo acabado".
Embora "agaranta" que será mais votado que o cabeça-de-chapa MM, simples balanço geopolítico diz o contrário. Então, vejamos: seu reduto, o Reino Encantado de Vadjú, é um rabo de bica – no linguajar do garimpeiro de diamante – onde todo mundo faísca, até quem não é e nunca foi do ramo.
Nas cidades históricas a coisa também é desoladora: Cáceres é tão "unida" que há anos nem estadual elege; em Diamantino raríssimos são os que ainda tomam guaraná ralado "no mõm" – é chimarrão na veia; e, desde a Batalha das Bocaiúvas, Poconé olha de esgueio quem tem raízes em Livramento.
Rondonópolis é campo minado – ostenta ene donatários, nenhum que aceite, pelas costas, ser chamado de "bosta de catchorro"; Lucas do Rio Verde não engole a desfeita com um aliado e quase-nativo; Sorriso prefere um sojicultor, contanto que não seja de Sinop – leia-se: o neo-xodó de Djaime.
Quanto ao Nortão e Noroeste, por força da forte ligação dos antigos colonizadores com a Futurista – por sinal, a atacadista mais careira da praça – enquanto vivos, "orientavam" o voto dos colonizados. O que não é mais possível, hoje, com todos já n'outro plano – inclusive o grupo que virou "Futuroso".
No tal "Vale dos Esquecidos" – só paparicado em época de campanha eleitoral – o sobrenone Campos muito vagamente é lembrado, ainda assim porque Julio "farias" de Wilmar Peres seu vice em 1982. Antes, em 1978, Valdon Varjão, foi içado a 1º suplente de senador biônico. Não é nada, não é nada...
Resumo da ópera bufa: este pobre marquês não ficará nem um pouco surpreso se o estratégico primeiro-damo sub judice de Vadjú morrer abraçado com o parça Leitão. Mais: será a melhor coisa para o pooovo de Mato Grosso e, claro, para MM. Se anda "tocêra" agora, imagine o semovente eleito!
Dilma definiu em R$ 101 bilhões o orçamento da Educação em 2014. Passou a R$ 110 bi em 2015 e o reduziu a R$ 106 bilhões em 2016, enquanto no primeiro ano de Michel Temer, já com o Teto de Gastos em vigor, subiu para R$ 111 bilhões e, em 2018, para R$ 112 bilhões.