ENFIM, SAI O "13:13" E ENTRA O "17:17" FATO IRRELEVANTE
A partir de amanhã, terça, 30 de outubro – prestenção, minha queridíssima comadre, estimado compadre, fiéis e-leitoras, zeloso e-leitorado, autoridades civis, militares, eclesiásticas, mais pessoas gradas e pooovo em geral! – vamos encerrar nossas transmissões ao meio-dia, não mais às 13:13.
Sacumé, o PT – organização criminosa duplamente nossa homenageada com tal horário – desceu aos infernos ontem à noite com a vitória do Capitão que teve mais votos que Lula, em sua reeleição em 2008 – porém, retornaremos à labuta nesta velha trincheira pontualmente às 17:17.
Agora – Glória a Deus! – em louvor aos golpistas de ultradireita, sempre com críticas construtivas, ma non troppo. Nesse espaço de cinco horas e caquerada de tempo livre vamos nos dedicar a outros afazeres, tipo novo emprego online ou fazer artesanato em couro. Tá feia a coisa, mizifio!
Para quem não sabe, antes de virar yuppie, esse escriba foi hippie – com direito a dieta macrobiótica, aquela do chá morno e arroz integral, troço de fazer inveja nos hoje ditos veganos – não por boniteza, mas por necessidade, claro. Então, fica assim: até o "Angelus", babados fortíssimos.
Evidente que não iremos nos limitar a um olhar provinciano, circunscrito à Villa Real de São Bão Jesus ou ao curioso País a Oeste de Tordesilhas – aquele mesmo onde acontece coisa que até no Paraguay dá cadeia. Afinal, vivemos num mundo globalizado, enleado taliquá namoro de cobra.
Amanhã, por exemplo, vamos falar de um elemento bilionário em dólares e contar a verdadeira razão pela qual o Atacadão refugou seu cartão de crédito – nada a ver com o fato de se tratar de Pessoa Politicamente Exposta. E, na quarta, 31, dar o nome da futura prefeita de Cuiabá, xomano!
Agora, sobe Jair Bolsonaro. Não foi uma rodada simples, dessas em que o PT e o PSDB se revezam. Foi mais ampla, como foi a de 1964, só que sem a Guerra Fria, num contexto democrático.
Senti a ascensão de Jair Bolsonaro. Impossível ignorá-la correndo o Brasil, observando as redes sociais.
Quando levou a facada em Juiz de Fora, pensei: facada e tiro, quando não matam, elegem.
A dois meses do fim do governo Michel Temer, o Ministério de Minas e Energia decidiu propor medidas polêmicas que podem trazer custo de R$ 4,8 bilhões aos consumidores de energia e aumento de quase 3% na conta de luz, segundo a Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace).
Entre as ações propostas está o acionamento de usinas térmicas a gás, que hoje estão paradas devido ao custo fixo elevado, e a realização de um leilão para contratação de térmicas na modalidade de reserva, sob a justificativa de elevar a segurança do sistema.
A vitória de Jair Bolsonaro (PSL) ainda levará ao divã comentaristas e cientistas políticos, inconformados com a própria constatação de que foi a vitória contra a velha política, do tostão contra o milhão, a vitória da “guerra de guerrilha” das mídias digitais contra a mídia tradicional.