A FUTURA PREFEITA DE CUIABÁ É:
MULHER, NEGRA E POBRE
Note bem o distinto e-leitor que está escrito "a futura", não necessariamente "a próxima", embora cenário, quadratura do círculo, os sinais – fortíssimos sinais! – apontem que esta segunda hipótese não pode nem deve ser descartada.
Para que seja mesmo a "próxima vítima" – vamos chamar assim a advogada Gisela Simona Viana de Souza, 41 – além de inspirar-se em Vandré, "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", mirar-se no exemplo do Capitão – goste ou não.
O único que poderia lhe fazer frente – também negro, porém considerado o que se convencionou chamar de "marajá" – seria o Procurador Mauro (PSOL). Mas a versão bienal da Marina, de tanto aparecer na urna já cheira a mofo.
O recado mais forte deste pleito – no primeiro e segundo turnos –, foi claro. A bugrada quer o novo, chega de petralha e corrupto. De saída, então, são reduzidas as chances de dois candidatos putativos: Lúdio (PT) e Nenéo (MDB).
Um não poderá repetir Haddad e dizer que Lúdio é Lula. Outro – aquele que aparece num vídeo recebendo propina – alegar tratar-se de um sósia que também rapou bigode e deixou a pestana crescer só por safadeza. Fake, portanto.
Com recursos infinitamente menores que a concorrência – grana, estrutura partidária e tempo de TV – Gisela conseguiu uma façanha a bordo do minúsculo PROS: a federal mais votada em Cuiabá e Várzea Grande.
Do total de 50.682 em todo o Estado, 33.762 na Capital, mais que o Manezim (PTB) filho do prefeito, 27.376. Isto porque o pai do Juninho torrou uma baba em publicidade oficial. Na Vadjú foram 11.750 x 11.723 votos, a tiracolo de Djaime.
Apesar de sua legenda concorrer congregada a uma chapa majoritária encabeçada pelo Centrão – com Tio Welinton (PR) candidato ao Paiaguás, vice Sirlei Theis (PV), e ao Senado, Maria Lúcia (PCdoB) e Adilton Sachetti (PRB)...
...Um ensopadão eleitoral que tinha como ingredientes ainda o PMN, o Podemos, o PP, o PT, e o PTB – mistureba que torna sua inclinação ideológica um tanto quanto insípida – o fato é que o desempenho dela foi notável.
É muito cedo para cravar que irá vingar, deitar raízes, porém, que posicionada como player a ser levada em conta para a largada da corrida ao Alencastro, realmente está. Afinal, os possíveis adversários têm mais a esconder que a mostrar.
A unidade que os adeptos e militantes do PT haviam demonstrado durante a campanha dissipou-se de imediato. Depois da derrota, passaram a se digladiar abertamente, buscando culpados para suas desventuras.
A decisão de solicitar autorização para o uso de aviões da FAB desde agora, dois meses antes da posse, foi motivada pela preocupação com a segurança do presidente eleito e da sua família.
Liderando uma missão de empresários brasileiros em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, o ainda ministro da Agricultura, Blairo Maggi, tem respondido a muitas perguntas sobre o “novo Trump”, como os estrangeiros identificam o presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Mas garante que não percebeu em suas conversas nenhuma repercussão negativa do alinhamento do futuro presidente a Israel.