Lula acaba de completar seu primeiro aniversário na cadeia sem que tenha sido possível perceber, ainda dessa vez, a revolução que as massas fariam para tirá-lo de lá.
Lula não está preso por ser uma “figura histórica”, ou porque pode levar o Brasil para cá ou para lá. Ele está preso porque é ladrão.
Ao ser questionado ontem sobre se a citação de Dias Toffoli – codinome “amigo do amigo do meu pai” – e o novo pedido de impeachment do ministro Gilmar Mendes, protocolado no Senado anteontem, prejudicavam a imagem do Judiciário, o ministro do Supremo Alexandre de Moraes, foi muito claro:
“Vou comentar do que sei. Não tive conhecimento da revista, destas reportagens”. Sobre o novo pedido de impeachment do colega, disse que “pedidos anteriores foram corretamente arquivados”.
Comemorou, ainda, o arquivamento pelo Senado da "CPI Lava Toga".
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, retirou do plenário virtual da Segunda Turma o julgamento de mais um pedido de liberdade do ex-presidente Lula, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato.
Em 20 de fevereiro, o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF, negou o pedido de liberdade de Lula, que está preso desde abril do ano passado na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
O julgamento suspenso no plenário virtual da 2ª Turma envolve um recurso de Lula contra essa decisão de Fachin.
Além de Fachin e Gilmar Mendes, integram a Segunda Turma do STF os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e o decano do STF, ministro Celso de Mello.