capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.948.613 pageviews  

Tema Livre Só pra quem tem opinião. E “güenta” o tranco

O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

Chegou a hora da guerra de extermínio contra os degoladores que Dilma afaga
15/11/2015 - Blog de Augusto Nunes - Veja.com

Talvez pela presença de dois brasileiros entre os sobreviventes dos atentados em Paris, talvez porque mesmo um neurônio solitário desconfia que há limites até para o horror, Dilma Rousseff não ousou recomendar ao governo francês que reagisse ao massacre promovido pelo Estado Islâmico com um convite para uma rodada de negociações diplomáticas.

Foi o que sugeriu a governante desgovernada em setembro de 2014, quando baixou em Nova York para envergonhar de novo o Brasil.

Neste pavoroso 13 de novembro, Dilma tratou de dissimular a simpatia pela seita extremista mais selvagem do planeta.


PUBLICIDADE


“Consternada pela barbárie terrorista, expresso meu repúdio à violência e manifesto minha solidariedade ao povo e ao governo francês”, declarou pelo Twitter na sexta-feira.

Não é lá grande coisa -- faltou, por exemplo, a indispensável menção ao Estado Islâmico, com todas as vogais e consoantes.

Mas a mensagem parece proclamação de estadista se comparada ao que disse há pouco mais de um ano, na entrevista concedida antes da discurseira na ONU.

Ao comentar os ataques aéreos americanos a regiões da Síria subjugadas pelos degoladores compulsivos, a entrevistada reiterou a obediência incondicional à política externa da canalhice.

“O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos”, começou o besteirol.

“Lamento enormemente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”.

Em seguida, revelou que no peito de uma carrancuda sem remédio também bate um coração.

“Nos últimos tempos, todos os últimos conflitos que se armaram tiveram uma consequência: perda de vidas humanas dos dois lados”, recitou em dilmês castiço.

Dilma chora seletivamente.

Ela só “lamenta enormemente” a perda de aliados no combate travado desde a juventude contra o Grande Satã ianque.

Jamais derramou uma única e escassa lágrima, por exemplo, pela decapitação de civis em rituais gravados em vídeos difundidos pela internet.

Dilma nunca emitiu sequer sinais de desconforto com o martírio interminável imposto pelo Estado Islâmico aos nativos das terras conquistadas.

Nunca se solidarizou com os povos destroçados pela rotina da violência doentia.

Chacinas, estupros, torturas, mutilações, a destruição de monumentos históricos, o desterro de milhões de fugitivos, o calvário dos que ficaram para trás -- nada disso, como se viu na entrevista em Nova York, consegue perturbar o sono da presidente.

O monumento à cafajestagem erguido pelo poste que Lula fabricou foi implodido no mesmo dia por uma nota divulgada pelo secretário-geral da ONU.

Além de endossar enfaticamente os bombardeios ordenados pela Casa Branca, Ban Ki-Moon pediu que fossem intensificados.

“Assassinos só entendem a linguagem da força”, concordou Barack Obama.

Onte, sábado, o presidente François Hollande evocou a frase de Obama ao resumir o que houve em Paris:

“Foi um ato de guerra”..

Um ato de guerra.

Ponto.

E executado poucos meses depois da execução dos cartunistas do Charlie Hebdo.

Essa espécie de ferocidade insolente não permite aos afrontados quaisquer recuos, hesitações, dubiedades e outras manifestações de covardia.

Ou as grandes democracias removem o tumor jihadista ou o mundo civilizado será devolvido ao tempo das cavernas.

Já está claro que bombardeios aéreos não bastarão para consumar-se a missão urgentíssima.

Só uma portentosa e implacável ofensiva por terra garantirá o libertação dos territórios ocupados e o extermínio da organização criminosa que faz o que nem a Alemanha nazista ousou fazer.

A aliança das potências ocidentais deve incluir a Rússia, desafiada pela explosão de um avião de passageiros.

Como ensinou o primeiro-ministro inglês Winston Churchill nos anos 40, ao aceitar a parceria com a União Soviética, é preciso identificar claramente o alvo principal e enxergar o mais perigoso inimigo comum.

Governantes dessa linhagem não erram a escolha ao chegarem à encruzilhada.

Eles sabem quando é preciso primeiro ir à guerra para que venha a paz verdadeira.


  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
14/08/2023 - NONO NONO NONO NONO
11/08/2023 - FRASES FAMOSAS
10/08/2023 - CAIXA REGISTRADORA
09/08/2023 - MINHAS AVÓS
08/08/2023 - YSANI KALAPALO
07/08/2023 - OS TRÊS GARÇONS
06/08/2023 - O BOLICHO
05/08/2023 - EXCESSO DE NOTÍCIAS
04/08/2023 - GUARANÁ RALADO
03/08/2023 - AS FOTOS DAS ILUSTRAÇÕES DOS MEUS TEXTOS
02/08/2023 - GERAÇÕES
01/08/2023 - Visitas surpresas da minha terceira geração
31/07/2023 - PREMONIÇÃO OU SEXTO SENTIDO
30/07/2023 - A COSTUREIRA
29/07/2023 - Conversa de bisnetas
28/07/2023 - PENSAR NO PASSADO
27/07/2023 - SE A CIÊNCIA NOS AJUDAR
26/07/2023 - PESQUISANDO
25/07/2023 - A História Escrita e Oral
24/07/2023 - ESTÃO ACABANDO OS ACREANOS FAMOSOS

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques