A materna, Antonieta de Almeida Novis, cuiabana, era casada com o médico cuiabano Alberto Novis.
Conhecida como Tutica, filha de Rosa Alves Corrêa e João Batista de Almeida, multi empresário na época.
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Faleceu antes de completar trinta anos de idade, tendo deixado oito filhos menores, sendo sete mulheres e um homem.
Minha mãe tinha três anos quando ficou órfã e não se lembra da sua mãe.
Foi criada pela madrinha e parentes no Porto na avenida 15 de novembro.
Mocinha veio morar com o seu pai, na casa da rua Voluntários da Pátria, até se casar com o meu pai Olyntho Neves.
Dessa união nasceram cinco mulheres e quatro homens.
A minha avó paterna era carioca, filha de um engenheiro militar gaúcho e de uma argentina.
Chamava-se Eugênia de Vasconcelos e casada com o comerciante e político cuiabano Gabriel de Souza Neves.
Carioca, era filha única do Marechal Américo Rodrigues de Vasconcelos e Leonarda Fernandez.
Dessa união nasceram dez homens (todos com apelidos quando crescidos) e cinco moças (duas com apelidos).
Minha avó Eugênia faleceu em 1942 no Rio de Janeiro, onde morava com três filhas e dois filhos.
Eles nunca se casaram, não deixando descendentes.
Única lembrança que tenho da minha avó Eugênia de Vasconcelos Neves é de uma foto que estou sentado em seu colo, na porta da sua residência, na Praça da República.
Tinha apenas meses de idade.
Lembro-me também do telegrama que meu pai recebeu comunicando o seu falecimento no Rio.
Tinha sete anos de idade, estava cursando o primeiro ano do Grupo Escolar e vi o meu pai chorar.
Do fechamento do bar em sinal de luto profundo, o uso do fumo, que era uma tira de tecido preto, preso por um grampo no meu uniforme escolar.
Vejo a felicidade dos meus filhos cuiabanos que cresceram e conheceram as suas avós, Irene em Cuiabá e Regina Mãe, no Rio.
Meus netos cuiabanos, uns mais outros menos, conheceram, amaram, e muito, sua avó Regina Cuiabana.