Mulheres negras fascistoides do petismo distribuem porradas e são recebidas por Dilma 19/11/2015
- Blog de Reinaldo Azevedo - Veja.com
Assista ao vídeo que evidencia quem bateu em quem, quem é o agressor e quem é o agredido.
Um grupo de ditas “mulheres negras” resolveu distribuir porradas nesta quarta em Brasília. Foram notavelmente violentas, como atestam as imagens.
Contaram com a ajuda daqueles que chamo “tonton-maCUTs”, os bichos-papões fortões da central sindical treinados para bater.
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Eles também decidiram acampar nos gramados do Congresso.
Vamos ver.
Já escrevi um post sobre o confronto havido ontem entre as ditas “mulheres negras” e um grupo pequeno, muito pequeno, que pede intervenção militar.
Chamei de embate entre fascitoides e não retiro o que disse.
O meu paradigma é a democracia.
Fim de papo!
Presidente eleito só pode cair na forma da lei.
De outro modo, é golpe.
E, se a lei não é aplicada para punir um mandatário que cometeu crime, então é golpe também.
Assim, foi um confronto entre defensores de formas distintas de violação da lei.
Mas isso não quer dizer que não se possa chegar à gênese do evento.
Só para lembrar: entre os defensores da intervenção militar, estavam dois policiais civis, um do DF e outro do Maranhão.
Deram tiros para o alto.
Um deles já havia sido detido com um revólver e armas brancas.
Ainda que não pertençam ao grupo dos tais “intervencionistas”, quem defende golpe militar acaba atraindo certo tipo de gente.
Adiante.
Atenção!
Tudo isso se dá na área que estava ocupada pelos “intervencionistas”.
Foram as ditas “mulheres negras” e os brutamontes da CUT que chegaram ao local para intimidar os outros.
E chegaram nos costumes: tentando destruir as barracas, jogando rojão, distribuindo sopapos, rasgando faixas pedindo o impeachment.
Comportavam-se como uma verdadeira tropa de assalto fascista.
O fato de a tese dos intervencionistas ser estúpida, reacionária, golpista, como é a das “mulheres negras”, não dá a essas senhoras o direito de se comportar como horda, contando, adicionalmente, com a ajuda de milicianos da CUT.
As marchadeiras estavam lá, oficialmente, para protestar contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) -- uma pauta do PT, é claro! -- e contra a PL 5.609, de autoria do deputado, que acusam de criar dificuldades adicionais para o aborto, o que é mentira.
Mas e daí?
Que protestem, ora essa!
Já escrevi aqui que o gramado do Congresso é grande para abrigar todo mundo.
Mas é claro que elas queriam mais do que isso.
Trata-se de militantes profissionais, que estavam em Brasília cumprindo tarefas -- e uma delas é defender o mandato de Dilma e intimidar os opositores.
Ninguém ali tinha razão, é evidente, mas há os agredidos e os agressores -- e os agressores são as ditas “mulheres negras” e os brutamontes da CUT.
Há ainda outra diferença.
A educadora Iêda Leal, uma das organizadoras da Marcha Nacional das Mulheres Negras, foi recebida por Dilma Rousseff.
Não é bonitinho?
Sua tropa desce o braço nos adversários, espanca pessoas, e ela depois vai falar com a suprema mandatária do país.
Assim, mais uma vez, a gente nota que o Palácio do Planalto está aberto para, digamos, certo tipo de golpismo.
Ali dentro, o presidente da CUT, Wagner Freitas, já anunciou a disposição de partir para a luta armada se Dilma for impichada.
Ah, sim: Iêda Leal tem uma leitura muito particular do mundo.
Segundo disse, o movimento pretende acusar os dois que atiraram para o alto de “racismo”.
Disse: “Nós chamamos isso de racismo e racismo é crime. Nós queremos que as pessoas que cometeram o crime sejam punidas”.
Bem, disparar arma de fogo, a depender da circunstância, certamente é crime.
Mas, evidentemente, não é racismo, especialmente quando as ditas mulheres negras é que decidiram avançar sobre os adversários para lhes dar uns sopapos.
Se Dilma tivesse um pouco mais de respeito pelo cargo que ocupa, não teria recebido ninguém depois da baixaria protagonizada.
Ocorre que esse governo não vê mal nenhum quando se manifestam os fascistas a favor.