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O OUTRO LADO DA NOTÍCIA

O paulista e a Paulista
14/12/2015 - VLADY OLIVER

Vivi com minha família dois meses numa sociedade que presta, dois anos atrás, trabalhando nos Estados Unidos. Pouco tempo, posso afirmar. Mas tempo suficiente para constatar que aquela sociedade é igualzinha à nossa; as pessoas acordam, tomam café, beijam os filhos que vão para a escola e seguem para o trabalho. Não se discute política, que é assunto para políticos e afins.

O “povinho bumba de lá” é absolutamente semelhante ao “povinho bumba de cá” e nisso estamos absolutamente na mesma sintonia. O que nos difere – e volto a insistir neste ponto até furar o couro do meu bumbo democrático – é que lá existe OPOSIÇÃO. Simples assim. Existe o contraponto, o discurso alternativo, o outro ponto de vista, o outro caminho e tudo o que esta dualidade permite permitir, num intencional pleonasmo.

Se alguém comete um crime por lá, é legítimo, previsível, cívico e democrático que a outra parte denuncie o que está vendo. Essa é a essência da democracia e não existe nenhuma outra; a eterna fiscalização e vigilância, numa responsabilidade compartilhada entre políticos. A sociedade nem precisa estar vigilante. É opcional.


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Sinto informar aos ignorantes de plantão, mas “o povo nas ruas” não é segurança de nada, em termos de representatividade corporativa. Tivemos por aqui uma ditadura assumida de direita, que acabou polarizando todo o discurso de resistência na esquerda. Essa mesma esquerda que hoje chegou ao poder, disposta a nos fazer pagar uma conta que não fizemos.

Todos alegam uma “suposta” -- eu adoro essa palavra -- “dívida social”, que é a senha para meterem a mão em nossos bolsos por uma “causa” que só enriquece mesmo os seus apaniguados e cercanias. O aparelhamento dos meios é visível. Por outro lado, o discurso de oposição é uma piada de mau gosto.

Corporativos até a medula, insistem em afirmar que o problema é pontual -- este ou aquele político “traíram” os ideais da esquerda, como se esta não fosse a origem de toda a falência administrativa que estamos vivendo. Vou insistir nessa tecla: este governo precisa ser defenestrado de lá, mas esta oposição TAMBÉM.

Graças a ela, figuras como Kim Katiguiri, Rogério Chequer e tudo o que eles começam a representar -- uma representatividade não submissa à ideologia -- são assassinados no nascedouro por uma imprensa esquerdatizada, que não permite vermos o caminho das pedras, tentando sufocar o que é legítimo e o que é uma porta de saída para a nossa combalida representatividade avariada e cúmplice do que aí está.

Os esquerdocratas não vêem saídas porque não querem ver saídas que não sejam pela esquerda. Preferem que o país se dane, desde que não percam a pompa e a circunstância. Preferem governar o ingovernável. Preferem conviver pacífica e cordatamente com ladrões que enfiam o erário na cueca. É claro que essa sintonia e essa cumplicidade desemboca mesmo na crise que vamos vivendo; ela, antes de tudo é uma crise moral, mas não do “povo” e sim de seus representantes.

Notem que aqui mesmo é mais aceitável chamarmos a sociedade de ignorante -- e parte dela é mesmo –-- do que nossos representantes de ignorantes e cúmplices de tudo o que aí está. Se eu me insurjo contra este ou aquele texto que só bóia na superfície, sem atacar o problema em sua real natureza, sou logo rotulado de “conspiracionista”, “vidente”, “ultradireitista” e outras mazelas características de quem não quer que o verdadeiro discurso oposicionista prolifere.

É nojento. Quando essa praga acabar, duvido que essa imprensa e essa oposição que aí está tenham um lugar ao sol, meus caros. Todo vampiro derrete com a luz do dia.


  

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