Governo parte para a compra descarada de deputados com o dinheiro do povo 30/03/2016
- Blog de Felipe Moura Brasil - Veja.com
– Rompimento do PMDB com o governo de Dilma Rousseff foi aprovado por aclamação em sessão relâmpago da convenção nacional do partido na tarde de ontem, com gritos de “Brasil pra frente / Temer presidente” e “Fora PT”.
Moção aprovada. PMDB fora da base do governo, diz Jucá.
– A aprovação da moção do diretório da Bahia pelo rompimento durou cerca de três minutos, sob comando do senador Romero Jucá.
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“Eu teria feito em um”, ironizou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em conversa com a repórter Andreia Sadi, da Globonews.
– O deputado Marun (PMDB-MS) mandou recado aos ministros peemedebistas:
“Nossos correligionários vão ter que entender que não estamos brincando. Essa é uma decisão séria e definitiva. Ou sai do governo ou sai do partido.”
– PMDB não fixou prazo para a entrega dos cargos de governo. Quem se recusar estará sujeito à comissão de ética da sigla.
Eu gosto assim: sem moleza para a ala mortadela.
– Ministro do PMDB empossado há 12 dias na pasta da Aviação Civil, Mauro Lopes entendeu o recado e está deixando o governo, segundo o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Se a posse de Lula for autorizada pelo STF, conseguirá ele chegar ao 12º dia também?
– O vice-presidente Michel Temer não participou da reunião do partido, conforme esperado, embora tenha liderado nos bastidores a articulação que resultou no rompimento.
Temer não quer parecer conspirador, ainda que conspirar contra o PT, até segunda ordem, seja conspirar a favor do Brasil.
– Valor: “Governo alocou mais R$ 9 bilhões para gastar em obras do PAC, na tentativa de fisgar votos nas bancadas” contra o impeachment.
Dilma prometia impedir o “toma lá dá cá” em seu governo, mas agora tenta comprar deputados no varejo para evitar a debandada completa após o desembarque do PMDB.
Detalhe: com o dinheiro do povo que quer a sua saída. É podre.
- Dilma ainda editou uma edição extra do “Diário Oficial” da União para apressar a liberação de verbas orçamentárias, ampliando em até R$ 1,8 bilhão os limites de desembolso mensal para oito ministérios e para operações de empréstimo.
É a podridão completa.
– Pedro Paulo só terá apoio do PT nas eleições para a prefeitura do Rio de Janeiro se ficar contra o impeachment de Dilma.
Ou seja: Pedro Paulo tem mais chances se ficar mesmo contra.
– Eugênio Aragão quer a Polícia Federal na investigação sobre a morte de um policial que criticava o senador tucano Aécio Neves.
Sobre o recente assassinato de um advogado antipetista em Guarulhos, o ministro da Justiça petista não deu nem um pio.
– Na internet, 100 mil pedem saída de Moro; 700 mil querem que ele fique, informa Lauro Jardim.