Dilma repete terrorismo de campanha e ameaça o país 16/04/2016
- Blog de Felipe Moura Brasil - Veja.com
– Dilma cancelou de vez pronunciamento na TV, pois Cardozo temia problemas jurídicos por uso pessoal da máquina pública (e o maior dos panelaços).
– Depois da amarelada, uma juíza de fato impediu a fala de Dilma contra o impeachment em cadeia nacional de TV. Discurso em cadeia, só na Papuda.
– O vídeo pré-gravado de Dilma foi divulgado apenas nas redes sociais e imprensa, embora ninguém tenha pedido sua opinião a respeito de coisa alguma.
PUBLICIDADE
– Dilma ameaçou a nação: impeachment pode “mergulhar o país em um doloroso processo de instabilidade e de insegurança”. É o terrorismo petista.
– Dilma: “Meu nome não está em nenhuma lista de propina”. O nome das suas campanhas está, querida. Chamam-se “campanhas da Dilma”.
– Dilma: “tampouco sou suspeita de qualquer delito contra o bem comum”. É suspeita de obstrução da Justiça e deverá ser investigada pela PGR.
– Dilma: “palavra golpe estará sempre gravada na testa dos traidores da democracia”. Dilma traiu ao fraudar contas públicas para reeleger-se.
– Dilma acusa “golpistas” de espalhar “a intolerância, o ódio e a violência entre nós” enquanto recebe invasor de terras no Palácio. Cinismo.
– São esses os golpistas que Dilma acusa de espalhar ódio?
– Dilma: “A denúncia contra mim em análise no Congresso Nacional não passa de uma fraude.” Fraude é o objeto da denúncia, querida. É uma confissão?
– Temer declarou que não vai acabar com programas sociais mas Dilma insiste em acusá-lo disso. É a escolha deliberada pela mentira. Desespero.
– Dilma: “golpistas já disseram que será necessário impor sacrifícios à população”. Quem impôs foi você, querida: 10 milhões de desempregados.
– Dilma: “Podem justificar a si mesmos, mas nunca poderão olhar nos olhos da nação”. Assim disse a amarelona, que morre de medo do panelaço.
– Dilma usou no vídeo mesma tática da campanha: terrorismo “eleitoral”, mentira deliberada e acusação aos outros daquilo que ela própria faz.
– Dilma propôs diálogo e no vídeo saiu atacando todo mundo de novo. Ela nunca quis entender que pressuposto do diálogo é um mínimo de trégua.
– Fernando Collor de Mello também acusou o “golpe” (pelo qual o PT lutava) em 1992. Mas nem ele ficou tão histérico quanto Dilma às vésperas da queda.
– Jerônimo Goergen (PP-RS) citou na Câmara artigo de 1999 do petista Tarso Genro para mostrar contradição do PT. Boa.
– Opositores me garantem que governo não tem 12 votos que diz ter do PP. É blefe. Tem 2 ou 3 e exagerando teria 6, mas creem que será menos de 4.
– PP vai punir e até expulsar quem votar contra impeachment. Opositores desconfiam que nem Dudu da Fonte terá coragem.
– Waldir Maranhão foi flagrado por Carla Zambelli, do Movimento Nas Ruas, visitando Lula no hotel Golden Tulip onde o petista compra deputados.
– Onyx Lorenzoni (DEM-RS) reagiu à notícia da Folha de que oposição perdeu dois votos e não teria mais 342: “Waldir Maranhão NUNCA esteve em nossas contas, tampouco a deputada Clarissa Garotinho. Com respeito, não fazem a diferença. Fora Dilma.”
– Planalto afirma que reverteu tendência de votos sobre o impeachment, como afirmou que luz, gasolina, desemprego e inflação iam baixar.
– Apesar da ofensiva e da propaganda do governo, Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) garantiu na noite de sexta ter “367 [votos] + 1 voto do Pompeu do PDT gaúcho, que anunciou agora há pouco”. Mas é bom ficar de olho.
– Mendonça Filho (DEM-PE) me disse que, sem votos, governo tenta comprar ausências para 1ª chamada da votação para não ter quorum. Desespero.
– Laerte Bessa (PR-DF): “Posso dizer a vocês que no PR temos 75% de votos pelo ‘sim’ ao impeachment dessa presidente que o PT quer canonizar.”
– Cúpula do PR declarou apoio ao governo, mas Bessa se distingue, diz que nunca esteve na base e que maioria do partido vota pelo impeachment.
– Fachin negou pedido de senador Telmário Mota (PDT-RR) para anular impeachment até julgamento das contas do governo de 2015. Só pagam mico.